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Cinco sentarão no banco dos réus em abril

Os acusados Mariane Pianovski e Alisson Campolim dos Santos
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Cinco sentarão no banco dos réus em abril
Os acusados Mariane Pianovski e Alisson Campolim dos Santos.

O Tribunal do Júri de Araucária deve julgar neste mês réus presos e suspeitos do assassinato brutal de Maria Aparecida Vechia que aconteceu em 2015. Veja abaixo os casos.
6 DE ABRILCinco sentarão no banco dos réus em abril
Hoje, 6 de abril, o réu é Cyro Daniel Galvão de Godoi, acusado pelo homicídio de João Maria Ferreira de Lima. O crime aconteceu na rua Antonio Alves Pinto, no bairro Capela Velha, entre os dias 25 e 26 de dezembro de 2012, por volta da meia noite.
Na época, informações deram conta de que dois rapazes teriam sido pegos roubando combustíveis da empresa ALL e acharam que a vítima, João Maria, teria denunciado o roubo. Os indivíduos teriam passado a ameaçar a vítima e seu filho e na noite de Natal um dos suspeitos do roubo, acompanhado de Cyro, foram até à residência da vítima onde o encontraram e desferiram-lhe diversos golpes com uma chave de fenda.
Eles teriam golpeado João que estava deitado na cama e não teve como se defender, somente se arrastado para pedir socorro. Mas os pedidos foram em vão, pois ele acabou morrendo na calçada da casa.
12 DE ABRIL
Já na próxima quarta-feira, 12 de abril, será julgado Cris May Cleyton de Araújo, acusado pelo homicídio de Alberto Padilha Correa, na madrugada do dia 25 de agosto de 2000. Juntamente à Cris May, era réu no processo Paulo Souza da Silva, já falecido.
De acordo com a denúncia, eles estariam armados quando entraram em uma casa na rua Flamingo, no jardim Shagai, e, visando acerto de contas por drogas, passaram a atirar contra as pessoas que lá estavam. As vítimas estavam dormindo, ato que as impossibilitou de esboçarem qualquer defesa. Três pessoas foram vítimas de lesão corporal e Alberto foi a vítima fatal.
Ainda, consta na denúncia de que o acusado somente deixou a casa porque acreditava que as pessoas estavam mortas e não contava que o socorro seria rápido e eficaz.

Cinco sentarão no banco dos réus em abril
O crime aconteceu no dia 10 de março de 2015 e nove dias depois a polícia chegou aos possíveis autores

20 DE ABRIL
No dia 20, será a vez dos réus Alisson Campolim dos Santos e Mariane Pianovski, acusados da morte brutal de Maria Aparecida Vechia, conhecida como dona Cida, na noite de 10 de março de 2015, em uma casa na rua Alagoas, no jardim Fonte Nova. O caso tomou grande repercussão na época devido à forma como aconteceu: o corpo da vítima foi encontrado sob uma cama, parcialmente esquartejado, degolado e queimado.
O corpo de Cida foi localizado pelo Corpo de Bombeiros, após ser acionado pelos vizinhos que sentiram forte cheiro de gás de cozinha vindo da casa da vítima. Os bombeiros, ao entrarem na casa, perceberam que a mangueira do gás estava cortada e o colchão da cama ainda tinha algumas brasas acesas. Conforme apuração da polícia na época, a vítima havia ficado viúva pouco tempo antes do assassinato e levava uma vida social como qualquer outra pessoa.
A Polícia Civil chegou aos possíveis autores nove dias após o crime e cumpriu mandados de prisão preventiva.

Cinco sentarão no banco dos réus em abril
Maria Aparecida Vechia, conhecida como “dona Cida” foi morta
brutalmente

Mariane e Alisson moravam no mesmo imóvel da vítima, visto que eram inquilinos dela. As investigações ocorreram com depoimentos de parentes, vizinhos e amigos, e ao acesso às imagens de câmeras de segurança de uma empresa vizinha. A polícia verificou os fatos e solicitou um exame complementar feito na residência do casal que constatou que havia manchas de sangue na fechadura de acesso ao cômodo da vítima e no banheiro que era usado exclusivamente pelos inquilinos.
Conforme aponta a denúncia, mulher aderiu à conduta delituosa do parceiro por motivos não devidamente esclarecidos. Com instrumento cortante, não apreendido, desferiram golpes na região do pescoço da vítima. Conforme retratado no processo, os acusados causaram à Maria intenso e desnecessário sofrimento.
27 DE ABRIL
O último júri do mês de abril será de Alessandro Camargo das Neves, conhecido como “Fio”. Ele é suspeito de ter tentado matar Pedro Oliveira Silva no dia 14 de março de 2010, por volta das 23h40, na rua Sergipe, no bairro Fonte Nova.
Conforme a denúncia, o réu estava na garupa de uma moto, conduzida por terceira pessoa, e ao avistar a vítima atirou cinco vezes em sua direção a fim de matá-la, acertando um dos disparos na perna esquerda de Pedro. O crime não se consumou porque a vítima, percebendo a ação do acusado, movimentou-se de maneira a dificultar ser atingido.
O motivo do crime seria fútil, visto que envolveria a companheira de um deles.
JÚRI NA SEMANA PASSADA
Após ter sido cancelado no ano passado o julgamento de Reginaldo da Silva Souza, ele teria sido remarcado para o dia 30 de março, quinta-feira da semana passada. Soube-se, no entanto, que ele morreu no dia 22 de março de 2013, por arma de fogo na Cidade Industrial de Curitiba. Mas, a certidão de óbito foi lavrada em data entre a remarcação do júri, fato que causou a confusão.
Sendo assim, na semana passada nenhum júri popular aconteceu em Araucária.

Foto: Marco Charneski