As cinebiografias brasileiras vêm caindo no gosto dos diretores e principalmente do público. Assim como foi em “Minha Fama de Mau”, de Erasmo Carlos, Hebe – A Estrela do Brasil, estreia nesta semana para apresentar aos fãs, e as novas gerações, quem foi a apresentadora, passando por momentos históricos e todos os dilemas vividos por um dos maiores ícones da TV nacional.
Com um elenco composto pelos grandes nomes do cinema nacional, Hebe – A Estrela do Brasil, retrata o período onde a estrela fazia parte da emissora Bandeirante, na década de 60, bem no período da ditadura. Além de bater de frente com os militares da época, o longa mostra outras facetas da vida da apresentadora, como por exemplo, seu relacionamento conturbado com o marido e sua chegada no SBT, onde ficou até sua morte, em 2012.
Andréa Beltrão, conhecida por atuar nas séries de comédia mais conceituadas da Rede Globo, assume o papel da apresentadora nas telas com energia, e ganha atenção por sua entrega ao personagem, já que segundo a crítica, a atriz dá um show de interpretação do início ao fim. O diretor Maurício Farias trabalha com respeito e fidelidade a história, empregando longos e trabalhados planos para exemplificar toda a aura da homenageada. Para os cinéfilos, a narrativa tem falha, principalmente no terceiro ato, onde acaba atropelando os acontecimentos, mas ainda assim, não faz a produção perder o brilho.
Leia a sinopse
Hebe Camargo (Andréa Beltrão) se consagrou como uma das apresentadoras mais emblemáticas da televisão brasileira. Sua carreira passou por diversas mudanças ao longo dos anos, mas foi durante a década de 80, no período de transição da ditadura para a democracia, que Hebe, aos 60 anos, tomou uma decisão importante. A apresentadora passou a controlar a própria carreira e, independentemente das críticas machistas, do marido ciumento e dos chefes poderosos, se revelou para o público como uma mulher extraordinária, capaz de superar qualquer crise pessoal ou profissional.
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