A nostalgia invadiu não só as séries de TV ou de streaming, mas também as grandes produções cinematográficas. O estilo dos anos 80 e 90 está rendendo grandes sucessos de bilheteria a muitos estúdios renomados, e para surfar nessa onda, dois novos filmes estreiam nas telonas: Creed II e a produção brasileira, Eu Sou Mais Eu.
Quem viveu na década de 80 e 90, sem dúvidas, deve ter assistido ao clássico Rocky, vivido por Sylvester Stallone. Após um desgaste enorme na franquia, Stallone e Ryan Coogler trabalharam em uma nova sequência. Creed: Nascido para Lutar, chegou às telonas em 2015 e foi ovacionado pelo público e pela crítica.
Na nova sequência, Creed II, Adonis Johnson, interpretado por Michael B. Jordan, terá de enfrentar no ring o filho de Ivan Drago, homem que assassinou seu pai no passado. Apesar da história dramática, a crítica não recebeu o longa com o mesmo entusiasmo que o primeiro, isso porque, segundo os expectadores, o enredo perdeu o fôlego, trazendo uma narrativa limitada e presa ao passado. Mesmo com as ótimas atuações, as ações de personagens importantes não são bem justificadas, porém, o dilema entre pais e filhos, passado e presente, irá emocionar grande parte do público.
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Adonis Creed (Michael B. Jordan) saiu mais forte do que nunca de sua luta contra ‘Pretty’ Ricky Conlan (Tony Bellew), e segue sua trajetória rumo ao campeonato mundial de boxe, contra toda a desconfiança que acompanha a sombra de seu pai e com o apoio de Rocky (Sylvester Stallone). Sua próxima luta não será tão simples, ele precisa enfrentar um adversário que possui uma forte ligação com o passado de sua família, o que torna tudo ainda mais complexo.
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No cinema nacional o clima nostálgico também entrou em pauta e um clássico da sessão da tarde chegou aos cinemas. Eu Sou Mais Eu é estrelado pela youtuber curitibana Kéfera Buchmann. Na trama sua personagem é uma bem sucedida cantora de pop brasileiro, mas esconde um passado bem menos glamoroso.
A adolescência é um momento complicado para todo mundo, e sabendo disso, a história do filme retrata essa fase de Camila de forma universal, para que grande parte dos jovens se identifique com os dilemas da protagonista. A direção ficou por conta de Pedro Amorim, um velho conhecido dos amantes do gênero de comédia BR. Contudo, a trama ambientada nos anos 2000 esbarra em clichês de filmes americanos, mas ainda assim, garante a diversão e um respiro necessário para os espectadores mais descompromissados. As atuações se destacam, principalmente na área do desenvolvimento de relação e amadurecimento, ênfase para o vínculo afetivo da personagem principal com seu avô, interpretado por Arthur Kohl.
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Camila Mendes (Kéfera Buchmann) é uma popstar arrogante, que busca o sucesso a todo custo. Prestes a lançar uma nova música, ela é surpreendida em casa pela visita de sua fã número 1 (Estrela Straus), que insiste em tirar uma selfie com ela. O que Camila não esperava era que tal situação a levasse de volta à adolescência, quando sofria bullying de praticamente todos no colégio. Seu único amigo é Cabeça (João Côrtes), que tenta ajudá-la a encontrar seu verdadeiro eu, já que só assim conseguirá voltar à sua realidade.
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