Pesquisar
Close this search box.

Colégio Szymanski desenvolve uma estação meteorológica como projeto de iniciação científica

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Uma empolgante iniciativa está tomando forma no Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski. O professor de Geografia, Marcus Matozo, um apaixonado por ciência e educação, está liderando a construção de uma estação meteorológica totalmente funcional, contando com o apoio do professor de Matemática Jeremias Nunes. O projeto Emede – Estação Meteorológica Didático Escolar não só promete trazer um entendimento mais aprofundado sobre as condições climáticas locais, como também dará início a uma nova fase ao permitir que os alunos adentrem o mundo da iniciação científica.

A estação começou a ser delineada no ano passado, quando Marcus apresentou a ideia à direção do colégio, que prontamente aprovou, dando início aos preparativos. Este ano, durante a Feira de Profissões organizada pelo Colégio, os visitantes puderam conhecer a proposta da estação e muitos estudantes já demonstraram interesse em participar.

“A ideia é fazer com que a estação meteorológica entre em funcionamento ainda esse ano, mas o projeto de iniciação científica está previsto para o início de 2024. Durante esse período inicial, monitores serão selecionados e preparados, eles vão participar de um mini curso de climatologia onde poderão aprender os princípios básicos do tema e como manusear os equipamentos”, explicou o professor Marcus.

Segundo ele, durante a iniciação científica os estudantes irão fornecer informações meteorológicas em tempo real para a comunidade escolar. A estação será o carro chefe do projeto, os alunos que demonstrarem interesse em aprofundar seus conhecimentos terão a oportunidade de conduzir pesquisas mais detalhadas em um artigo científico, explorando fenômenos climáticos locais, padrões sazonais e até mesmo contribuindo para o desenvolvimento contínuo da estação.

Além disso, a implantação da Emede poderá permitir que os alunos conduzam pesquisas aprofundadas e participem ativamente da coleta e análise de dados meteorológicos. “É a escola preparando uma nova geração de cientistas e pesquisadores. Os dados também serão disponibilizados para toda a comunidade e a longo prazo a escola terá um banco completo de informações que contribuirão para o entendimento do clima da própria cidade e da região.

“Nenhum outro colégio do município tem acesso a uma estação meteorológica. Em Curitiba, por exemplo, a única instituição de ensino que possui é o Centro Politécnico da UFPR. “Vamos trabalhar com eles e as duas estações poderão realizar atividades em conjunto. Nossa estrutura será menor e com menos recursos comparada com a da Universidade, que fornece dados para o Simepar, mas é um começo bem interessante para os alunos de Araucária”, pontuou Marcus.

Nina Santos

Edição n.º 1378