Com 24 ônibus zero KM, Imperial terá câmeras de monitoramento em todas as suas linhas do TRIAR

Ônibus novos da Imperial que serão utilizados no lote Norte-Sul já estão prontos e começam a chegar a Araucária nesta sexta-feira, 23 de julho. Foto: divulgação
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Com 24 ônibus zero KM, Imperial terá câmeras de monitoramento em todas as suas linhas do TRIAR
Imperial é a responsável pelo lote Norte-sul, que opera os linhões e a linha Hortência-Angélica. Foto: divulgação

Das três empresas que começaram a operar o transporte coletivo em Araucária no último dia 26 de julho, a que apresentou um excelente cartão de visitas desde o início dos trabalhos foi a Imperial Transporte Coletivo.

Além de ter oferecido o melhor preço por quilômetro rodado para vencer o lote Sul-Norte, o que já é uma excelente notícia quando comparado ao que a Prefeitura pagava para a antiga concessionária, a Imperial investiu pesado e comprou 24 ônibus zero quilômetro para operar suas linhas do sistema TRIAR. Parte dos carros, inclusive, foi paga à vista, o que permitiu que nenhum metro de suas linhas fosse percorrido com frota provisória.

Com investimento que supera a casa dos R$ 10 milhões, os 24 ônibus comprados pela empresa têm chassi Mercedes Benz e a famosa carroceria Apache VIP da Caio, montadora com 75 anos de tradição no mercado brasileiro. Todos os veículos possuem três portas de acionamento com embarque dianteiro e capacidade para 39 passageiros sentados. Eles ainda são equipados com conjunto óptico dianteiro e traseiro em LED, no melhor estilo Araucária, a cidade que ama led.

Todos os veículos ainda são equipados com elevadores para portadores de necessidades especiais e, numa adaptação feita exclusivamente a pedido da Imperial, dutos internos para instalação de câmeras de monitoramento.

De acordo com a empresa, embora não houvesse essa exigência em edital, todos os 24 veículos serão equipados com três câmeras que registrarão tudo o que acontece em seu interior. A iniciativa tem como objetivo prevenir eventuais casos de importunação sexual e pequenos furtos de passageiros. “O trabalhador passa parte do seu dia dentro do ônibus e queremos dar a maior segurança possível enquanto ele estiver com a gente”, pontuou Angelino Pereira da Silva, fundador da empresa.

Além de operar os linhões e a linha Hortência-Angélica, a Imperial é a responsável pelos controladores de tráfego e catracas dos terminais Central e Angélica. A política adotada pela empresa para contratação desses profissionais, bem como dos motoristas e outros funcionários que atuam em sua garagem também é motivo de satisfação, segundo Angelino. “Sempre digo que não somos uma empresa de fora que veio para Araucária. Somos na verdade, uma empresa de Araucária com proprietários de fora da cidade. E digo isso porque temos orgulho de dizer que todos os nossos colaboradores são moradores daqui. São famílias daqui trabalhando para transportar quem mora aqui”, ensina.

Angelino ainda ressalta que todos os 24 veículos comprados pela Imperial foram emplacados em Araucária, de modo que o imposto pago anualmente tenha sua destinação para os cofres municipais. Pontuou ainda que toda a rede de serviços necessários para colocar a frota em operação é adquirida, quando possível, de empresas locais.

Mais de vinte anos de experiência

Com sede em Minas Gerais, o grupo a que pertence a Imperial tem mais de vinte anos de experiência em transporte de passageiros. Sua matriz está em Araguari e opera transporte coletivo também em Brumadinho.

Outra empresa do grupo é a WG Turismo, que trabalha com fretamento de ônibus, microônibus e vans. Ela é fruto de um sonho do então motorista Angelino. Ele sempre sonhou ter sua própria empresa e, enquanto isso não era possível, brincava com seus filhos Wagner e Guilherme com uma frota de carrinhos de madeira. Em todos eles assinalava à caneta WG, iniciais do nome dos irmãos.

O que era sonho começou a se tornar realidade em 2.000 quando Angelino conseguiu comprar seu primeiro ônibus rodoviário, 366/4. Como o veículo estava em ótimo estado, ele o apelidou de filezinho. Hoje, depois de mais de duas décadas e uma vida inteira que teve seus momentos “osso duro de se roer”, o patriarca de empresa já tem a ajuda de seus filhos para administrá-la.

Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1275 – 19/08/2021

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