Começamos perdendo!

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Definidas as candidaturas para o pleito deste ano, aquilo que temia se constatou. Começamos perdendo as eleições de 2014. Isso porque, com certeza, não teremos nenhum deputado federal representando Araucária a partir de fevereiro de 2015.

Nos últimos quatro anos, tivemos Rosane Ferreira (PV) nessa função. E, admitamos ou não, isso foi bom para a cidade. Seja pelas emendas parlamentares destinadas por ela ao Município, seja pela possibilidade de termos alguém daqui participando das grandes discussões nacionais.

É triste constatarmos como a rivalidade política existente em Araucária torna o nosso solo político ácido demais para que novas lideranças floresçam, como essas disputas inviabilizam candidaturas, amputam sonhos de possíveis lideranças partidárias. Enfim, como toda essa guerra por poder impede que essa cidade seja realmente grande politicamente falando.

Digo isso porque temos cerca de cem mil eleitores, somos alguns dos poucos municípios paranaenses que, sozinhos, seria capaz de eleger facilmente deputados estaduais e, pelo menos, um federal. Mas isso, com certeza, não acontecerá no segundo caso e, dificilmente, no primeiro, tendo em vista que temos incríveis oito postulantes na disputa por uma das 54 cadeiras disponíveis na Assembleia Legislativa.

O cenário montado para esta eleição impede que o araucariense sonhe muito no que diz respeito as eleições legislativas. Só um milagre fará com que tenhamos alguém daqui eleito deputado estadual. Mesmo assim, fica a torcida para que uma dessas oito candidaturas se destaque e seja ela a abraçada pelo eleitorado local. Sim, porque é importante termos alguém de Araucária na Assembleia, nem que seja para culpa-lo daqui quatro anos por não ter feito nada por nosso Município.

Quanto à disputa federal, só nos resta lamentar o cargo perdido e, quem sabe, começar a pensar em nomes para o ano de 2018. Para isso, porém, nossos políticos precisam ser um pouco mais inteligentes, menos gulosos, mais líderes, capazes de pensar num bem maior, sem – obviamente – deixar de lado seus projetos pessoais, pois é isso que os move. Do contrário, continuaremos sempre pertencendo a periferia da política paranaense, sempre correndo atrás de acordos eleitoreiros para obter alguma atenção para a pobre cidade rica de Araucária, o que é uma pena quando consideramos nossa pujança econômica e nossa importância industrial para este Estado.

Comentários são bem vindos. Até uma próxima!

Compartilhar
PUBLICIDADE