Comunidade e PMA conversam sobre estadualização

Reunião aconteceu no Salão Nobre
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Reunião aconteceu no Salão Nobre
Reunião aconteceu no Salão Nobre

Alguns pais de alunos das escolas municipais Fonte Nova e David Carneiro ainda não digeriram bem o acordo feito entre os governos do Município e do Estado para que este último comece a retomar a responsabilidade pelas séries finais do Ensino Fundamental (6ª a 9ª série). Como se sabe, é por essas escolas que a estadualização irá começar em 2015.

Na manhã desta quinta-feira, 18 de setembro, inclusive, houve uma reunião entre pais dessas comunidades e os secretários de Educação e Governo, Janete Maria Miotto Schiontek e Ronaldo Assis Martins, respectivamente. Com um clima bastante tenso, os dois tentaram explicar aos presentes às vantagens e desvantagens das mudanças e ressaltaram que elas são vitais para que todo o sistema de ensino de Araucária não entre em colapso já a partir do início do ano que vem, pois haverá falta de professores do 6º ao 9º ano caso parte dos alunos que estudam nas séries finais não seja absorvido pelo Governo do Estado no início de 2015.

De uma maneira geral, a principal preocupação dos pais é com a locomoção de seus filhos de 1ª a 5ª para as novas escolas que atenderão os alunos que antes estudavam no Fonte Nova e no David. Para resolver essa situação, a Prefeitura propôs disponibilizar transporte escolar para aqueles que, por ventura, residam um pouco mais longe das novas escolas. Houve ainda relatos de pais que estão receosos com situações como a manutenção dos prédios que serão entregues ao Estado, com a segurança de seus filhos no trajeto para aula e até os que disseram que não concordam com o fato de o David Carneiro passar a se chamar Colégio Maria da Graça.

Apesar da chiadeira, os secretários informaram que não existem condições de o Município recuar das mudanças e que até o início do ano letivo de 2015 problemas pontuais levantados pelos pais alcançados pelas alterações serão resolvidos. A Prefeitura ainda irá realizar várias outras reuniões com as comunidades para discutir os questionamentos.

Texto: Waldiclei Barboza / Foto: Waldiclei Barboza

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