Confira o que estreia nesse fim de semana nas telonas

Foto: divulgação
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Confira o que estreia nesse fim de semana nas telonas
Foto: divulgação

Obras cinematográficas baseadas em livros são mais comuns do que se pode imaginar. O sucesso nas livrarias normalmente gera o mesmo efeito nas telonas, o que rende milhões aos grandes estúdios, que estão sempre em busca de um novo recorde. “Ela disse Ele disse”, de Thalita Rebouças, e “O Pintassilgo”, de Donna Tartt, estreiam nas telonas com propostas diferentes, mas com o mesmo objetivo: lotar as salas de cinema.

Os filmes de comédia adolescente custam para sair da mesmice, já que o subgênero é saturado de narrativas clichês. Nacionalmente os longas são uma verdadeira febre. “Ela disse Ele disse”, adaptação literária de Thalita Rebouças, não busca reinventar a roda, mas sim trazer novos assuntos e quebrar alguns paradigmas já estabelecidos nesse tipo de enredo.

Os dilemas adolescentes, como o primeiro amor e a insegurança em meio às mudanças, aqui são trazidos de forma mais leve, e com um elenco cheio de rostos conhecidos, como Maisa Silva, que interpreta a “vilã”, e Bianca Andrade. Sendo um típico filme de sessão da tarde, segundo a crítica, o mesmo é muito gostoso de assistir, pois dispensa alguns clichês, como por exemplo, a rivalidade feminina desmedida. Ao tocar nas inseguranças, e principalmente no cotidiano dos jovens na escola, propõe situações onde todo o público pode se identificar. Moderno e colocando a representatividade em evidência, o longa se destaca e mostra que, mesmo saturado, o subgênero ainda tem muita coisa para contar.

Leia a sinopse

Rosa (Duda Matte) e Léo (Marcus Bessa) são adolescentes de 14 anos que acabaram de entrar em uma nova escola, onde precisam lidar com a difícil tarefa de fazer novos amigos. Enquanto Léo logo demonstra interesse em futebol, Rosa enfrenta problemas com Júlia (Maísa), a garota mais popular do colégio.

Veja o trailer

Falas sobre atentados ainda é um tabu nos EUA, por isso, “O Pintassilgo”, foi um fenômeno, fazendo com que sua autora levasse um prêmio Pulitzer para casa. A adaptação, que chega ao Brasil um mês após a estreia mundial, pode não agradar a todos os públicos, pois sua narrativa rebuscada, comparada as obras de Charles Dickens, afasta a muitos, mas parece valer a pena.

Theo, um menino de apenas 13 anos, vê sua vida mudar após perder a mãe e se tornar um dos sobreviventes de um atentado terrorista no Museu Metropolitan. De acordo com a crítica, a ambientação das narrativas é impecável, assim como a interpretação dos personagens, no entanto, a montagem, junto ao roteiro, acabam se esbarrando, pois adotam uma narrativa não linear, fazendo a história ir e voltar em três pontos da vida do protagonista, ambos não conseguem definir quanto tempo ficarão em cada linha do tempo, causando estranhamento e quebrando a aura que tanto tentam estabelecer. “O Pintassilgo”, é uma grande experiência cinematográfica, ainda que se perca do objetivo principal.

Leia a sinopse

Um atentado terrorista no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, modifica para sempre a vida do jovem Theodore Decker (Oakes Fegley). Além de sua mãe falecer no evento, ele é incentivado por um desconhecido a levar consigo um quadro lá exposto, “O Pintassilgo”, além de um anel com o brasão de sua família. Nos dias seguintes, Theo recebe o abrigo da sra. Barbour (Nicole Kidman) e, ao pesquisar sobre o brasão, conhece Hobie (Jeffrey Wright), um vendedor de antiguidades que agora é o tutor de Pippa (Aimee Laurence), filha do homem desconhecido, que também estava no museu no momento do atentado. Tal encontro modifica para sempre a vida do garoto, seja por seu interesse no mercado de antiguidades ou mesmo pela paixão que nutre pela jovem.

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