De Araucária para a Marquês de Sapucaí

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Ivanir tem samba no pé e no coração o desejo de representar bem a sua cidade
Ivanir tem samba no pé e no coração o desejo de representar bem a sua cidade

Samba no pé nunca faltou para a araucariense Ivanir Rodrigues de Carvalho, 35 anos, que há 14 anos deixou a cidade e foi morar no Rio de Janeiro, para ficar mais perto da família do esposo, que é carioca da gema. Hoje ela mora em Niterói, mas sua família ainda reside aqui. Ivanir é maquiadora profissional e este ano vai realizar um grande sonho: desfilar em uma escola de samba.

E não é em uma simples escola, pois a araucariense será uma das passistas da Grêmio Recreativo Escola de Samba – G.R.E.S. Unidos da Viradouro, que este ano vai desfilar no grupo especial após quatro anos no grupo de acesso. “Sempre fui apaixonada por Carnaval e em junho de 2014 vi em um jornal local que a Viradouro estava abrindo inscrições para a Ala de Passistas.. Não pensei duas vezes: fui até a quadra e come­cei nos ensaios. Em agosto a diretora da ala, Ângela Santos, me chamou para fazer parte da ala oficial de passistas. Nem acreditei. Fiquei muito emocionada, porque não achei que seria chamada em tão pouco tempo”, relatou.

Segundo Ivanir a Viradouro é a primeira escola a desfilar no grupo especial no domingo, 15 de fevereiro, às 20h30. Será o retorno da escola ao grupo especial após ser campeã no grupo de acesso.

“É uma grande escola de Niterói, com uma história vitorio­sa no Carnaval. Foi campeã em 97 com o carnavalesco Joãozinho Trinta apresentando o enredo Trevas! Luz! A Explosão do Universo!”, contou Ivanir.
O enredo da escola este ano será Nas veias do Brasil é a Viradouro em um dia de Graça. E a ala das passistas vai representar a liberdade dos negros.

“No ensaio técnico na Marquês de Sapucaí já tive uma pequena amostra da emoção que será no Carnaval, pois havia cerca de 30 mil pessoas nas arquibancadas. E é uma coisa inacreditavelmente linda, pois quando a batucada da bate­ria começa, a gente se arrepia. Dian­te de tudo isso, posso dizer que o Carnaval na minha vida só veio a agregar e minha auto-estima melhorou muito”.

Ser uma passista

A araucariense explica que a função de uma passista é se apresentar nos eventos da escola junto à bateria, sendo res­ponsável por mostrar a arte do samba e a beleza do Carnaval. Mas afinal, como é a rotina de uma passista nos dias que antecedem o desfile?

Ivanir conta que mantém uma rotina de malhação desde junho e esta disciplina se intensificou em setembro, época em que começaram os ensaios técnicos na quadra da escola e os ensaios aos domingos, na rua.
“Além disso, focamos também na resistência física e na beleza corporal, pois o samba exige isso. É preciso muito mais do que samba no pé. É preciso ter garra e disciplina”, disse.

Foto: DIVULGAÇÃO

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