De Araucária para os campos do Brasil

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Eliton joga na categoria de base do Paraná Clube
Eliton joga na categoria de base do Paraná Clube

Moradores do bairro Boqueirão, os irmãos Elivelton Lima, 19 anos, e Eliton Lima Desplanches, 15 anos, são o orgulho dos pais. Ainda muito pequenos, já davam sinais de que o futebol seria a grande paixão dos dois. Elivelton, que começou com apenas 6 anos de idade, hoje joga no profissional e defende a camisa do Boa Esporte Clube, de Minas, e o irmão Eliton, que iniciou na carreira aos 8 anos, joga no juvenil do Paraná Clube.

“Comecei com 6 anos, mas com gente grande foi depois dos 14 anos, em Araucária, na categoria Sub-17, defendendo o Coxiba, o Vera Cruz, até que com 18 anos veio a oportunidade de jogar no amador adulto do Trieste, de Santa Felicidade (Curitiba). Joguei um campeonato defendendo o time e, como me destaquei, aos 19 anos fui para o profissional direto, sem passar por categorias de base. O dirigente do Trieste, que tinha contatos com clubes profissionais, conseguiu que eu fosse jogar no Guaratinguetá de São Paulo. Defendi o Campeonato Paulista Profissional e também o Brasileiro Profissional, onde me destaquei nos 15 jogos que participei. Aí veio o convite para jogar no Boa de Minas Gerais”, relata Elivelton.

Elivelton está jogando em Minas Gerais, na categoria profissional
Elivelton está jogando em Minas Gerais, na categoria profissional

O lateral esquerdo, que tem como ídolo o ex-jogador da seleção brasileira Roberto Carlos, diz que apesar de estar disputando uma série C, sua meta é subir para a série B, depois para a Série A, e, quem sabe, jogar fora do país. “Este é o meu maior sonho, venho me esforçando pra isso, e tenho recebido muito apoio dos meus familiares e amigos”, comenta.

Eliton, que vê o irmão como um grande ídolo, começou a jo­gar com 8 anos, nas escolinhas do CSU. Depois defendeu um time de Contenda até ser convidado para participar de um amistoso contra o Paraná Clube. “O professor de lá viu eu jogando e me convidou pra fazer um teste, passei e já fui chamado para jogar pelo clube, sem passar por nenhuma peneira. Pelo Paraná já disputei o Campeonato Paranaense Juvenil e ficamos em 4º lugar. Nessas últimas semanas estou meio afastado porque preciso fazer uma cirurgia, mas logo retornarei aos campos. Não posso desistir do meu sonho, que é ser um grande jogador”, conta o garoto.

Fã número um

A mãe dos dois jogadores, Marciléia, que tem outros três filhos, inclusive um de 13 anos que também joga futebol nas escolinhas do CSU, não esconde a emoção de vê-los conquistando seus sonhos. Ela conta que o esposo Valdir, que é pai dos quatro mais novos e padrasto de Elivelton, sempre foi um grande incentivador dos meninos e os acompanhava em quase todos os jogos.

“Sinto um grande orgulho desses meninos. É uma imensa satisfação para uma mãe batalhar para criar seus filhos e depois, como recompensa, ter o prazer de vê-los lutando por seus so­nhos. Sinto em ficar longe do Elivelton e do Eliton, que estão em outras cidades, mas só o fato de saber que eles estão em busca dos seus ideais, meu coração se conforta”, diz a mãe.

Texto: Maurenn Bernardo / Fotos: divulgação

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