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Delegacia da Mulher de Araucária investiga morte de casal na área rural de Guajuvira
Foto: Divulgação

Na sexta-feira (04/10), a Polícia Militar de Araucária foi acionada através do fone 190, para atender uma ocorrência na Rua Pedro Leinizek, área rural de Guajuvira. A testemunha alegava ter ouvido tiros vindos da casa do seu vizinho e imaginava que ele teria tirado a própria vida. A equipe policial chegou no local juntamente com o Siate, que nada mais pode fazer, apenas constatar a morte de Valmir José Daghetti, 58 anos, e sua esposa Silmara Iscariot, 57 anos.

Vilmar segurava um revólver na mão direita e apresentava um disparo de arma de fogo na cabeça e Silmara estava morta ao seu lado, mas não foi possível observar preliminarmente onde teria sido atingida pelo disparo. As mortes aconteceram na parte exterior da casa, que estava aberta e bastante revirada, dando a impressão de que teria sido vasculhada.

Ainda conforme o boletim de ocorrência da polícia, a testemunha informou que recebeu a ligação de um pastor que mora a cerca de 150 metros da residência do casal e que teria escutado os disparos. Outra vizinha informou que o senhor Valmir teria mandado um áudio para a irmã da senhora Silmara na parte da tarde, informando que ela estava morta, e que logo após iria cometer suicídio.

A Criminalística e IML foram acionados e isolaram o local. O filho de Silmara compareceu na Delegacia e afirmou não ter mais informações sobre os fatos, somente declarou que na quinta-feira (3) teve contato com a mãe, e aparentemente estava tudo bem. Da mesma forma a irmã de Valmir compareceu na DP para retirar a guia de necrópsia, e não soube falar nada sobre os fatos, porém informou que Valmir tinha um mandado de prisão contra si por um homicídio cometido no Mato Grosso. Também disse que a polícia e outras pessoas procuravam por ele e que a desconfiança que de que teriam descoberto seu paradeiro. A irmã confirmou que Valmir tinha dinheiro e armas em casa, inclusive espingardas expostas nas paredes.

Segundo o delegado Eduardo Kruger, titular da Delegacia da Mulher de Araucária, as investigações correm pela especializada porque os primeiros indícios apontam para um crime de feminicídio. “A senhora Silmara já tinha vários boletins registrados contra o suspeito. Mas ainda estamos investigando todas as possibilidades para confirmar se houve mesmo um crime de feminicídio, seguido de suicídio”, declarou o delegado.

Edição n.º 1436.

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