Dengue: população deve redobrar atenção com água parada

População deve tomar cuidado com água parada, para evitar focos do mosquito. Foto: Carlos Poly
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Dengue: população deve redobrar atenção com água parada
População deve tomar cuidado com água parada, para evitar focos do mosquito. Foto: Carlos Poly

Os Agentes de Combate a Endemias de Araucária que atuam no Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura identificaram um aumento significativo no número de focos positivos para larvas do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com a Vigilância, da última semana de dezembro até a semana passada, foram registrados 9 focos positivos para larvas, sendo 8 na região do Thomaz Coelho e 1 no Vila Angélica (São Miguel). Os agentes também encontraram um mosquito adulto.

Diante disso, o departamento alerta a população sobre a necessidade de redobrar a atenção com água parada. “Araucária é considerada uma cidade não infestada pelo mosquito, porém diante deste aumento de focos de larvas, nós precisamos que toda a população se conscientize sobre a importância de não deixar água parada”, destaca Flavia de Mello Wolff, veterinária do Departamento de Vigilância em Saúde.

Ela explica ainda que o que tem chamado a atenção dos agentes é o fato de que dentre os focos positivos, muitos estão associados ao estoque de água por conta da estiagem. Ou seja, várias residências têm água armazenada em galões, baldes e caixa d’água sem tampa. “Tem que tomar cuidado para deixar esses recipientes bem fechados. Também ressaltamos que essa água não pode ficar estocada por muitos dias. Outra dica é fazer o tratamento com cloro. Isso evita que os ovos se desenvolvam”, explica.

Visita dos agentes

O trabalho dos Agentes de Combate a Endemias é fundamental para o controle e monitoramento dos focos. Portanto, é muito importante que a população receba as equipes nas residências e em estabelecimentos comerciais para inspeção das áreas. “Tem havido muita recusa da população em receber os agentes. Acreditamos que seja por conta da pandemia. Mas nós reforçamos que esse trabalho é muito importante e pedimos a colaboração de todos nesse sentido”, destaca Flavia.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1249 – 18/02/2021

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