O ano de 2017 foi marcado pelos ataques à Educação Infantil. A falta de condições de trabalho precarizam a oferta e principalmente o desenvolvimento das crianças que tem o direito à educação em tempo integral negado. A educação não serve apenas para ocupar a criança enquanto seus pais trabalham, ela deve contemplar a criança em sua totalidade nos aspectos socioafetivo, físico e intelectual. O acesso ao ensino integral deve ser aplicado, inclusive no Ensino Fundamental, e não rejeitado. Outro descaso é o que vem acontecendo com as cozinheiras e serventes das unidades de educação, que sem planejamento nenhum da gestão sofrem com as remoções dos locais de trabalho, falta de profissionais e por fim o pouco-caso da gestão com as refeições nessas unidades. Um desrespeito com as crianças! Diante da realidade, pensamos em 23 ações para valorizar a Educação Infantil, são elas:O ano de 2017 foi marcado pelos ataques à Educação Infantil. A falta de condições de trabalho precarizam a oferta e principalmente o desenvolvimento das crianças que tem o direito à educação em tempo integral negado. A educação não serve apenas para ocupar a criança enquanto seus pais trabalham, ela deve contemplar a criança em sua totalidade nos aspectos socioafetivo, físico e intelectual. O acesso ao ensino integral deve ser aplicado, inclusive no Ensino Fundamental, e não rejeitado. Outro descaso é o que vem acontecendo com as cozinheiras e serventes das unidades de educação, que sem planejamento nenhum da gestão sofrem com as remoções dos locais de trabalho, falta de profissionais e por fim o pouco-caso da gestão com as refeições nessas unidades. Um desrespeito com as crianças! Diante da realidade, pensamos em 23 ações para valorizar a Educação Infantil, são elas:
1) Estrutura: Investir em prédios próprios, e não locações de imóveis com adaptações mínimas e emergenciais;
2) Efetivação de políticas públicas para a primeira infância para todas as crianças do município;
3) Educação Infantil Pública de qualidade é direito e não favor!
4) Locação de casas inapropriadas não garantem espaço e condições consideráveis às crianças;
5) Barracão não é CMEI! A Educação Infantil necessita de espaço físico e infraestrutura de visando o desenvolvimento das crianças, possibilitando condições de trabalho aos profissionais que ali estão.
6) Manutenção frequente nas Unidades;
7) Refeições de qualidade!
8) Respeito às cozinheiras/serventes e melhores condições de trabalho;
9) Oferecer jornada em tempo integral para todas as turmas de Educação Infantil;
10) Priorizar as vagas nos CMEIs, respeitar o tempo das crianças e a não alfabetização precoce;
11) Garantir profissionais suficientes nas diferentes áreas: pedagógica, administrativa e serviços gerais;
12) Que a oferta de vagas respeite o direito inalienável da criança, sem critérios que avaliam as condições socioeconômicas da família;
13) Respeitar o porte de crianças por adulto!
14) Reconhecer as(os) educadoras(es) enquanto docentes da Educação Infantil, que já cumprem essa função sem reconhecimento;
15) Respeitar a Educação Infantil como a primeira etapa da Educação Básica!
16) Valorizar a Educação Infantil é garantir a qualidade e sucesso na aprendizagem nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental;
17) Investir em brinquedos, parques e livros destinados a cada faixa etária;
18) Que a Educação Infantil não exceda os duzentos dias letivos do calendário escolar;
19) Garantir a formação continuada de qualidade a todos os profissionais da Educação Infantil contribuindo na eficácia da prática em sala;
20) Valorizar e reconhecer os(as) Educadores(as) é garantir qualidade na Educação Infantil para combatermos a desigualdade social!
21) Regulamentar a HORA ATIVIDADE expressa em lei para todos(as) os(as) educadores(as) com profissionais suficientes nas unidades;
22) Não aceitar nenhuma tentativa de intenção de privatização da Educação Infantil;
23) Nós queremos trabalhar, mas precisamos de condições e respeito ao nosso trabalho! É assim que se nasce uma Nova Araucária!
Publicado na edição 1099- 09/02/2018