Dialogar é preciso

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Nesta semana alunos de colégios estaduais de Araucária saíram às ruas para protestar contra mudanças que o Governo do Estado pretende fazer no ensino médio (veja reportagem na página 11 desta edição).

Situações como esta, onde as pessoas chegam ao ponto de terem que protestar, com faixas e cartazes na rua, indicam que tudo que aconteceu antes falhou.

Se o governo quer implantar mudanças, deveria apresentar justificativas técnicas para tal e, como em qualquer lugar onde alguém fornece um serviço ou produto e alguém o consome, deveria ouvir o que pensa o “cliente” desse serviço. E debater.

Toda vez que mudanças forem colocadas em prática sem o devido diálogo vai haver conflito. É normal e, inclusive, saudável!

Na verdade é justamente isso que o cidadão comum não faz no dia a dia quando os administrado­res públicos fazem suas besteiras.

Se, ao exemplo do que os alunos estão dando, fosse seguido cada vez que um posto de saúde estivesse sem médico, provavelmente teríamos menos falta de médicos. O mesmo com falta de professores, ou demora na manutenção das escolas, ou demora na recuperação de um asfalto ou até mesmo na demora da troca de uma lâmpada. Sem entrar no mérito das mudanças, elas já estão erradas somente pela forma como estão sendo feitas.

Vamos torcer para que o governador ouça esse grito e os chame para conversar. E tomara que esses jovens levem para o resto de suas vidas essa atitude de questionar sempre que algo não estiver a contento. Pense nisso e boa leitura.

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