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Dos três homens que agrediram esposas em um único final de semana, nenhum ficou preso!

Foto: Divulgação.

No Brasil, cerca de 1 caso de violência contra a mulher é registrado a cada 6 horas, segundo o relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A pesquisa também apontou que 18 estados brasileiros apresentaram uma taxa de feminicídio acima da média nacional, de 1,4 mortes para cada 100 mil mulheres. Esses números também condizem com a realidade de Araucária, onde os casos de violência doméstica não são poucos, e preocupam.

Pra se ter uma ideia, em um único final da semana passada, a Guarda Municipal atendeu três situações dessa natureza – duas no sábado (23) e uma no domingo (24) – onde os maridos agrediram suas companheiras de forma violenta. A primeira aconteceu no bairro Boqueirão. O marido bateu na esposa, deixando as marcas da violência em seu corpo. Ele ainda quebrou portas, janelas, móveis e eletrodomésticos da residência do casal. A GMA prendeu o agressor e ele foi encaminhado à Delegacia da Mulher. Segundo a especializada, ele foi liberado e o boletim do caso foi arquivado, porque a vítima decidiu não representar. 

A segunda ocorrência foi no bairro Estação. Um homem, que estava bastante alcoolizado, invadiu uma igreja e tentou agredir sua ex-companheira. Ao tentar conter o agressor, um dos frequentadores teria recebido um soco no rosto. Neste caso, a DM informou que ele assinou um Termo Circunstanciado de Infração Penal (TECIP) e foi solto.

E a terceira situação de violência aconteceu no bairro Iguaçu, onde o marido agrediu a esposa grávida de sete meses. Ele também estava alcoolizado e teria dado socos na cabeça da companheira. A DM disse que foi concedida ao agressor a liberdade provisória condicionada a cumprimento de medidas cautelares, entre elas o comparecimento em juízo todo dia 10 de cada mês, não se ausentar da comarca, pagamento de fiança – já recolhida, e ainda o cumprimento das medidas protetivas determinadas.

Diante dos fatos, fica evidente que os casos de violência doméstica são uma realidade presente em Araucária e demonstram a importância das denúncias, da apuração e da instauração de inquéritos policiais para punir os culpados, da realização de atendimentos às vítimas e cumprimento de mandados de prisão e, principalmente, de ações educativas, como campanhas, palestras, orientações e cursos.

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