É expressamente proibido nadar nas águas do Passaúna

As poucas placas que existiam no local foram alvo de vândalos. Foto: Marco Charneski
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
É expressamente proibido nadar nas águas do Passaúna
As poucas placas que existiam no local foram alvo de vândalos. Foto: Marco Charneski

Desde o mês de setembro de 2018, até a presente data, foram registrados em Araucária 10 casos de afogamentos na Represa do Passaúna, em Araucária. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foi registrado apenas um afogamento com óbito, morreram 9 pessoas a mais. Embora as estatísticas sejam alarmantes, as cenas de pessoas nadando nestes locais têm sido frequentes. Elas ignoram as placas, que alertam para o risco de afogamentos, bem como os inúmeros avisos emitidos pelo Corpo de Bombeiros. Infelizmente, por conta dessa desobediência, as tragédias continuam acontecendo. Os afogamentos foram registrados na chamada prainha, que fica na rua Francisco Knopik, bairro São Miguel; no ponto onde estão ocorrendo as reformas do Parque Ambiental; no vertedouro da represa e no acesso pela Avenida Centenário, também batizado de prainha pelos frequentadores.

De acordo com o tenente Guilherme Renato Herezuck, comandante da sessão do Corpo de Bombeiros de Araucária, o aumento nos casos de afogamento pode ser atribuído à crescente onda de calor e a facilidade de acesso ao parque, a partir das obras de revitalização que estão sendo realizadas. “As pessoas conhecem os riscos, mesmo assim, insistem em entrar na água. O local é altamente perigoso, com pontos de grande profundidade, existem muitos galhos e troncos no fundo, e o banhista pode ficar enroscado. De fato os alertas deveriam ser emitidos pela Sanepar, que é proprietária da área, mas sabemos que isso não acontece. Inclusive as pouquíssimas placas que existem nesses locais estão desgastadas, algumas caídas pelo chão, dificultando a visibilidade”, explicou.

Ainda de acordo com o tenente, a própria corporação pensa em tomar a iniciativa e colocar placas na represa, para conscientizar a população. “Talvez consigamos algumas placas utilizadas na Operação Verão, ou se for necessário, mandaremos produzir algumas, com verbas do próprio quartel”, acrescentou.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1148 – 31/01/2019

Compartilhar
PUBLICIDADE