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Edilson Bueno: Feliz 2024, CIAR!

O homem necessita imaginação e inspiração para escrever, e isto é muito humano, primeiro escreveu na pedra, tempo depois na terra, em seguida fibras vegetais, depois pele de animais, e hoje escreve na luz dos pinhais.

Sabemos que o homem vagueia sobre a superfície terrestre a milhares de anos a procura de comida, aliás como todo vivente, mas como dizem, onde isto esta escrito, então vamos lá.

No sul da França, região de Lascaux, havia muitas cavernas e as caçadas estavam pintadas nas paredes rochosas, e isto foi datado pelo Carbono-14 em 40 mil anos atrás, em francês rocha é rupestre, então escritas rupestres.

Em 1929, em Uruk, na Mesopotâmia, região da antiga Suméria, o arqueólogo alemão Julius Jordan, desenterrou uma vasta biblioteca de tábuas de argila com um tipo de escrita parecido com uma cunha, chamaram escrita “cuneiforme”, e foi datado pelo Carbono-14 em 5,5 mil anos.

Os chineses usavam fibras de bambu, e os egípcios fibras de uma planta chamada papyro encontrada às margens do rio Nilo, para a escrever. O papiro mais antigo que se tem notícia data de 2.200 a.C. e a palavra papyrus virou palavra papel.

O pergaminho surgiu na cidade grega de Pérgamo, localizada na Ásia Menor (atual Turquia), no século II a.C., devido uma rixa do governante do Egito, Ptolomeu IV, que negava fornecer papiro para que a biblioteca de Pérgamo não fosse maior que a Biblioteca de Alexandria que era egípcia.

A biblioteca de Alexandria sempre soube tudo até que fanáticos religiosos de vários matizes meteram fogo nela e tudo ficou sem saber.

Hoje todos sabem e escrevem num monitor iluminado independente de crenças e ideologias.

Edição n. 1357

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