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Edilson Bueno: A roubada

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Dias maravilhosos em que os jornais vêm cheios de poesia e do lábio do amigo brotam palavras de eterno encanto”. Confesso Mario Quintana me encanta na simplicidade. Escrevia com a magia que as palavras exprimem quando corretamente amontoadas, mas ele era um iluminado, por isso exprimia com clareza suas ideias, me dá até inspiração de escrever se fico lembrando do imortal gaúcho.

Produzir crônicas semanais no jornal O Popular do Paraná é transpiração pura, nas pautas cotidianas não cabem poesias, quem dita as regras são os acontecimentos do dia a dia nas várias editorias, como por exemplo: a monumental greve do funcionalismo público de Araucária. Mas insisto no Mario Quintana, afinal só temos razão de continuar a teclar se do outro lado há um olhar a observar o encanto que as letras podem proporcionar.  “Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem”, sentenciou magistralmente o gaúcho outra vez, talvez a nos encher de ânimos para terminar mais esta crônica pautada pelos professores. Aí me lembro de um amigo dessas plagas!

Completando o texto, já que os dias andam nublados neste inverno ameno de agosto de 2023, quando as estações só existem nos calendários, e recorro de novo ao poeta. “Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação”. E apesar do clima causado pelo imbróglio da contratação da Fundação Instituto de Administração (FIA), espero que os envolvidos se inspirem no diálogo franco. “O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores”, finalizo esta crônica com uma mensagem bem oportuna, também roubada do Quintana.

Edição n.º 1376