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Edilson Bueno: Desenterrando o passado

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Através das modernas técnicas arqueológicas ou através do acaso o passado da humanidade tem vindo a tona para melhor compreensão dos fatos históricos da humanidade.

Na China em 1975 descobriram após manejo agrícola em área rural, que o local havia sido o tumulo de um figurão e tinha mais de 8 mil replicas de soldados e cavalos em tamanho natural enterrados junto com o Imperador Chinês. As escavações estão abertas a visitação turística desde então, pois pelo visto não eram só os faraós egípcios que tinham mania de grandeza na hora da morte.

A China é tão antiga quanto a Suméria na Mesopotâmia ou as Pirâmides egípcias, três das regiões mais ricas em arqueologia.

O Código de Hamurabi foi encontrado por uma expedição francesa em 1901 na região da antiga Mesopotâmia, correspondente à cidade de Susa, no sudoeste do Irã e representa um conjunto de leis escritas, sendo um dos exemplos mais bem preservados desse tipo de texto oriundo da Mesopotâmia. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi, aproximadamente em 1772 a.C.

Trata se de um monumento monolítico talhado em rocha de diorito, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme arcádica, com 282 leis em 3 600 linhas. A numeração vai até 282. A peça tem 2,25 m de altura, 1,50 m de circunferência na parte superior e 1,90 m na base.

Os artigos do Código de Hamurabi descreviam casos que serviam como modelos a serem aplicados em questões semelhantes. Para limitar as penas, o Código anotou o princípio de Talião, donde surgiu o termo retaliação. Por esse princípio, a pena não seria uma vingança desmedida, mas proporcional à ofensa cometida pelo criminoso. Tal princípio é resumido até hoje no dito popular “olho por olho, dente por dente”.

Edição n. 1358