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Edilson Bueno: Eufemismo

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É uma figura de linguagem que suaviza o peso das palavras, engraçado soar “eu feminino”, no sentido delicado da mulher.

Eufemismo é muito utilizado no dia a dia: Fulano passou dessa pra melhor, sicrano precisa casar, beltrano precisa trabalhar; é uma forma menos traumática de dizer que morreu, está sem sexo e sem dinheiro.

A política funciona na realidade como eufemismo de enriquecimento, mas isso todo político tenta esconder, apesar de cômico é fundamental. Poucos se apercebem que quando a política morre, é porque cessou o diálogo e a guerra se inicia com sua truculência masculina.

Nas relações pessoais o atrito surge, e o sujeito primeiro manda recado, depois escala intermediário, e por fim faz imposições para solucionar o conflito, que quase sempre se resolve com dinheiro ou com a própria vida, quando a conta se torna impagável.

Nas relações entre países, onde tudo é dinheiro, os atritos são criados pela Central de Inteligência Americana para produzir guerras, que é a forma deles continuar roubando dos países, e assim manter o pão e circo da sua população, como já fazia Roma a 2 mil anos atrás.

O problema é que manter o nível de vida do povo americano e seus aliados europeus, impondo guerras aos demais, é uma conta que o Brics não aceita pagar, e Tony Blair sugeriu o eufemismo “soft power”, tipo Lava Jato, como alternativa. Espoliar sem matar.

Nesta vida, hipocrisia a parte, o dinheiro só não compra a eternidade, mas garante um conforto longo ao felizardo morador do primeiro mundo, que faz inveja ao brasileiro vira lata.

Edição n. 1370