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Edilson Bueno: Quando vira mercenário acaba o patriotismo

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As modernas guerras já não são as mesmas desde 11 de setembro de 2001, mas ainda arrasta paixões em muita gente.

Esta foi a lição da semana passada, quando o exército de mercenários russos viraram-se contra Moscou, e o motim voltou-se em direção a Putin após empreitada na Ucrânia. Acho que Putin não pagou direito ou estão reclamando de quê?

Não interessa se é russo como “Wagner”, ou americano como “Blackwater”, que operou infiltrada na primavera brasileira, que foi como as jornadas de 2013 ficaram conhecidas por aqui.

Essas empresas privadas de guerra tem forte apoio midiático sendo verdadeiros moedores de carne que visam lucro destruindo gente e trocando governos.

Aliás sempre foi assim. No “pega-pra-capar”, o sujeito arrisca a vida por dinheiro, independente de crença e ideologias. É assim que a vida funciona.

No livro “Blackwater – A Ascensão do Exército Mercenário Mais Poderoso do Mundo”, de 2006, escrito pelo pesquisador e repórter investigativo Jeremy Scahill, expôs pela primeira vez as ligações da empresa com algumas atividades da CIA. A obra documenta as atividades da Blackwater e contém informações sobre as relações de Alvin “Buzzy” Krongard (ex-diretor executivo da CIA) com Erik Prince, dono do triturador humano.

A Blackwater assumiu uma posição privilegiada em poucos anos, graças a seus inúmeros contratos com o governo americano, facilitados pelo relacionamento da companhia com vários executivos do governo. Seus negócios ganharam considerável impulso após os atentados de 11/09/2001, com a chamada “Guerra ao Terror”. A empresa chegou a contratar o famoso matador de americanos nas Torres Gêmeas, Zacarias Moussaoui, espécie de celebridade francesa do ramo. Guerra é puro negócio.

Edição n. 1369