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Edilson Bueno: Quem paga o dólar (Parte I)

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Normalmente um país para comprar produto de outro país tem que vender algo seu, e essa é a ideia do comércio internacional, assim se os Estados Unidos quer comprar vinho francês, ele teria que vender algo produzido nos Estados Unidos aos franceses, invés disso os Estados Unidos dão em troca do vinho francês, do café brasileiro, ou de qualquer coisa do mundo pedacinhos de papel verde: o Dólar. Eles não custam nada para produzir. É como papel higiênico. Não tem nenhum valor real. E tem mais.

Esse dinheiro que enviam mundo afora é depositado em bancos destes paises que, por sua vez, o entregam a seus governos para obter a moeda local, o euro na França, o real no Brasil, e assim por diante. E esses governos fazem o quê? Transferem esses mesmos dólares para os Estados Unidos de volta porque eles detém obrigações do tesouro americano, (dívidas dos Estados Unidos), tão boas quanto reservas de ouro para a sua moeda. Então, este é um sistema cujo resultado final é dar aos Estados Unidos os frutos do trabalho das pessoas do mundo todo, pagos em dólares, que são então emprestados ao governo dos Estados Unidos, para fazer o que bem quiser.

Esta é uma forma de fazer com que o mundo inteiro sirva aos Estados Unidos. É como se o mundo inteiro fosse a colônia dos Estados Unidos. Foi isso que Portugal fez com as suas colônias, foi o que a Grã-Bretanha fez com as suas colônias ou a Alemanha, a França, a Holanda… Os Estados Unidos fazem isso de uma maneira diferente e o papel crucial é desempenhado pelo dólar.

Edição n. 1360