Das liberdades que a democracia nos proporciona, uma das mais belas é o sufrágio universal. Poder votar e ser votado é um dos direitos mais inclusivos que já se ouviu falar desde que o mundo é mundo.
No Brasil, embora ainda precisemos aprender a usufruir plenamente desse direito, ele já demonstrou que – sim – todos nós temos condições de sonhar em sermos qualquer coisa e que – sim – não invariavelmente esses sonhos se tornam realidade.
Vejamos a História recente da democracia brasileira. E, em se tratando de História, menos de quarenta anos é um piscar de olhos. E neste piscar de olhos já elegemos presidentes dos mais variados estratos de nossa sociedade. Tivemos presidente empresário, tivemos presidente sociólogo, tivemos e temos um presidente que foi operário e que nasceu nos rincões do Nordeste brasileiro. Tivemos em plena democracia um presidente militar, algo muito positivo, pois mostra que os militares podem sim ser eleitos democraticamente.
E apesar do momento – digamos assim – mais polarizado da nossa democracia, seguimos com ela em pleno funcionamento. Com as instituições hígidas e atuantes. E neste contexto de democracia em pleno funcionamento vivenciamos o processo eleitoral de 2024, com a oportunidade de escolhermos nossos prefeitos e vereadores em mais de cinco mil municípios.
Em Araucária – observem – talvez nunca tenhamos tido um momento eleitoral em que todos os candidatos a prefeito tenham efetivamente chances de ser eleitos. Essa quantidade de chapas fortalece o processo eleitoral, independentemente da qualidade desse ou daquele nome, sendo que esta aferição deve ser feita pelo eleitor com base nas informações confiáveis sobre o passado e presente de todos que querem ocupar um cargo público eletivo a partir de 2025.
Edição n.º 1429.