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Foto: Divulgação

Ao longo dos últimos dias temos visto alguns políticos locais se autoproclamarem responsáveis pela vinda de um campi do Instituto Federal do Paraná para Araucária.

Para tanto, dizem que fizeram ofício para órgão A ou B, mostram fotos de viagens que fizeram para local X ou Y, tudo para – no fundo – talvez convencerem a si próprios de que foram importantes nesse processo. É o que chamamos de narcisismo político. Esse tipo de homem público, aliás, nos leva a rememorar o mito grego de Narciso. Que se achava tão belo, tão vaidoso que acabou por se apaixonar pelo próprio reflexo.

A versão araucarienses desses “Narcisos” teimam em querer individualizar uma conquista de governo ou, melhor, uma escolha técnica feita por setores técnicos de Estado. Se julgam mais relevantes que protocolos de intenções celebrados entre instituições executoras das políticas públicas. O problema é que – a luz da verdade – essas versões narcisistas não se sustentam. E sem essa sustentação, resta aos seus proclamadores apelar para uma prática muito adotada pelo ministro da propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels: repetir a mentira inúmeras vezes para tentar fazer com que ela se torne uma verdade.

O problema é que vivemos sob égide da democracia. Logo, a receita do ministro alemão Goebbels acaba não tendo o mesmo resultado de outrora.

Obviamente, não se está aqui a dizer que esse ou aquele político de fato não assinou ofícios e fez viagens. Talvez tenham feito mesmo. Porém, tecnicamente, as negociações para escolha de Araucária como campi do IFPR foram comandadas pelas pessoas que têm a legitimidade para falar em nome das instituições executivas Município de Araucária e União.

Essa é a verdade. Tudo o resto é versão! Boa leitura!

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