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Editorial: O transtorno é sempre passageiro

Foto: Divulgação

Nos últimos dias O Popular tem recebido algumas reclamações de moradores da região de Campina das Pedras. O motivo: o fechamento de um trecho da Avenida Independência, principal meio de acesso àquela localidade rural. A causa do fechamento: a tão reivindicada obra de alargamento da ponte sobre o Passaúna.

A essas pessoas, de uma maneira geral, temos informado de que não seria possível alargar a ponte sem o fechamento da estrada, afinal, uma obra de engenharia como essa exige esses cuidados, tanto para garantia da segurança dos trabalhadores envolvidos na execução do serviço, quanto dos motoristas que eventualmente trafegariam pelo local.

Some-se a isso as exigências típicas para execução de qualquer obra de engenharia, como tempo de cura de concretagem e coisas do gênero.

Ou seja, não há o que se fazer a não ser suportar os transtornos enquanto a obra perdura. E, convenhamos, em toda e qualquer obra, seja ela pública quanto aquela que executamos em nossa casa, ela sempre gerará transtornos. Mas, apesar disso, lidamos com eles porque temos consciência de que, como diz a máxima, os transtornos são passageiros, mas os benefícios são permanentes. É o caso da obra de alargamento da ponte sobre o Rio Passaúna.

Vencida esse item da reclamação, as pessoas passam então a questionar o tempo de duração da obra. Eis aí outro ponto que, infelizmente, não há o que se fazer. Os engenheiros responsáveis pelo projeto que embasou a licitação o fi zeram levando em conta os prazos padrões para obras públicas, respeitando a capacidade financeira do Município e critérios técnicos para execução desse tipo de obra. Obviamente, pode acontecer de a obra ser concluída com antecedência, mas pode acontecer também dela atrasar. Afinal, estamos falando de um projeto executado a céu aberto, o qual as próprias condições climáticas inflenuciam em seu andamento.

Nos resta então, adaptarmos nossa rotina a esse transtorno passageiro e, obviamente, fi car de olho para que os prazos de execução da obra sejam – dentro do possível – cumpridos ou acelerados para que possamos usufruir quanto antes do benefício permanente que é o alargamento da pontezinha que só passava um carro por vez!

Pensemos todos nisso e boa leitura.

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