Eles chegaram à semifinal da Segundona 2015

O Rolesul repetiu o resultado de 4x1 e garantiu sua vaga na semifinal
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O Rolesul repetiu o resultado de 4x1 e  garantiu sua vaga na semifinal
O Rolesul repetiu o resultado de 4×1 e
garantiu sua vaga na semifinal

Depois de enfrentarem dificuldades, marcarem muitos gols e agitarem a torcida, os times Chantili, Real Madrid, Araucária e Rolesul estão na semifinal da Segundona 2015 e já sentem o gostinho da Primeira Divisão.

Os jogos decisivos aconteceram neste domingo, 7 de junho, e os primeiros a entrar em campo foram as equipes União Califórnia, Araucária, Real Madrid e América, às 13h30. “No jogo do Califórnia, ele começou ganhando com um pênalti, mas o placar fechou com o temido 2×2, que fez o Arau­cária garantir a vaga por ter a vantagem de jogar por empate”, conta Daniel Kochmann, presidente da Liga Desportiva de Arau­cária.

Já no confronto do Real Madrid, a disputa acirrada deixou a torcida com o coração disparado até o apito final. “Apenas aos 35 minutos do segundo tempo saiu um pênalti para o Real, que abriu o placar. Cinco minutos depois, o América também teve sua chance de ir para a semifinal, mas o goleiro adversário defendeu”.

Para completar o fim de semana, as equipes Madureira e Rolesul se enfrentaram no Estádio Pedro Nolasco Pizzato, enquanto Chantili e Real Grove fechavam a rodada no Municipal. “O Rolesul repetiu o placar de 4×1 apresentado na semana anterior, garantindo sua vaga, e o Chantili aproveitou o desespero do Grove para marcar 5×2 em contra-ataques”, recorda o presidente.

Assim, os quatro semifinalistas foram definidos e a expectativa agora é de jogos ainda mais acirrados. Afinal, eles estão bem perto de subir para a Primeirona e prome­tem aproveitar essa oportunidade.

Eles estão à frente!

Para que os 25 times da Segundona 2015 se organizem, treinem e estejam preparados para fazer a alegria da torcida nos estádios da cidade, eles precisam de uma pessoa que grita, se irrita, pega no pé e os incentiva. Por isso, o Jornal O Popular do Paraná está conversando este ano com alguns desses técnicos, e os escolhidos para esta edição são Paulo Giseldo Antonio, treinador do Madureira E.C., e também o senhor Luiz Carlos Rodrigues dos Santos, técnico do Nova Geração.

Seu Luiz se importa com o papel social do futebol e faz de tudo para incentivar os garotos
Seu Luiz se importa com o papel social do futebol e faz de tudo para incentivar os garotos

Seu apelido? Me chamam de Seu Luiz.
Idade? Tenho 53 anos.
Onde mora? No Jardim Norma, aqui no Maranhão
O que faz da vida? Sou agente de combate a endemias
Joga futebol desde quando? Desde moleque, mas rompi os ligamentos do tornozelo com 20 anos de idade e, por falta de tratamento médico adequado, precisei me afastar. Tenho problemas até hoje por causa disso.
Principais times em que passou: Só joguei em Colombo pelo time Roça Grande e pela equipe Bairro Alto em Curitiba.
Quando começou a atuar como técnico? Logo depois que machuquei o tornozelo eu comecei a atuar como técnico e não parei mais. Hoje posso dizer que estudei muito e conheço toda a teoria do futebol, o que é mais importante para o cargo de treinador. Por isso, já fui treinador no Cruzeiro de Colombo, no próprio Roça Grande, no Seleto, Tindiquera, Nova geração e no sub17 do São Paulo.
O que achou da competição deste ano? Nossa intenção nesta competição foi recomeçar as atividades do Nova Geração para que esse trabalho social não parasse. Nós conseguimos isso, colocamos meninos para jogar a Segundona pela primeira vez e ainda tivemos a alegria de ver vários deles sendo convidados para jogar em outras equipes. Agora, vamos continuar nosso trabalho, que é ajudar esses rapazes a se tornarem bons cidadãos e vamos levá-los pra competir em São Paulo.
Agradecimentos: À diretoria da Liga, ao Tatuzinho do Seleto, à VM Som, Beto da Calceaki, ao jornal O Popular e a empresa paulista Auto Escola e Despachante Marquinhos, da cidade de Indaiatuba. Além disso, se mais alguém quiser nos apoiar, pode me ligar no 3607-1541 ou 9811-5257

Rincon queria ser jogador profissional, mas não teve apoio e seguiu no futebol amador
Rincon queria ser jogador profissional, mas não teve apoio e seguiu no futebol amador

Seu apelido? Rincon, porque esse colombiano jogava no Corinthians na
época em que me mudei para Araucária, então o apelido pegou.
Idade? 35 anos.
Onde mora? Jardim São Francisco, no Campina da Barra
O que faz da vida? Sou mecânico de bicicletas, mas meu negócio é futebol.
Joga futebol desde quando? Comecei com uns 13 anos na Escolinha do Vasco, em Curitiba, com o incentivo do meu tio.
Principais times em que passou: Joguei no Sub17 do Paraná Clube tentando me tornar um jogador profissional, mas faltou apoio. Então deixei a equipe e passei por vários clubes como o Fortaleza, que joga a Suburbana de Curitiba. Depois me mudei para Araucária, onde joguei no América, fui campeão da Taça Paraná pelo Araucária e cheguei ao Madureira.
Quando começou a atuar como técnico? Comecei em 1999 quando montamos o time Madureira. Por muito tempo eu me dividi entre os jogos no Araucária e a atuação como treinador na nova equipe, mas agora estou só comandando.
O que achou da competição deste ano? Acredito que foi um ótimo campeonato e todos os times representaram bem o município e respeitaram os outros participantes. Além disso, fizemos muitos amistosos e lutamos até o fim. Agora, voltaremos com força total no ano que vem.
Agradecimentos: Ao pessoal da Liga nas pessoas do Idu, Daniel e o Osni, também ao Tião Calado que sempre me deu muita força e ao vereador Esmael Padilha.

Texto: Raquel Derevecki / FOTOS: Everson Santos

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