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Ensino Híbrido, o futuro presente na Educação Superior no Brasil

A pandemia promoveu uma revolução na percepção de estudantes e professores quanto as formas de aprendizagem. Aulas remotas, disciplinas online, sala de aula invertida, simuladores virtuais, APPs e outros gadgets entraram em cena e uma “revolução inovadora” chegou na maioria das Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil. O ensino híbrido passa de uma tendência para uma realidade consensuada em que as IES estarão adotando no Brasil.

Para Samuel Treicik, Diretor Geral na Unicesumar Araucária, a mudança que estamos vivendo é a mudança de comportamento social, onde a comunicação e as relações interpessoais, através de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, as chamadas TDICs, entraram na vida das pessoas de forma relativamente forçada pela pandemia. “As TDICs não deverão mais sair do nosso cotidiano, provocando uma revolução no comportamento da sociedade e levando aos agentes sociais, entre esses os prestadores de serviços educacionais, a se reinventarem para suprir um dos pilares do desenvolvimento social que é a formação de jovens e adultos”, explica.

Ainda na visão de Treicik, infelizmente corremos alguns riscos na tendência de simplificações da aplicação dessas TDICs. Modelos educacionais com adoção de aulas remotas, criação de dezenas de APPs com gadgets com Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, entre outros já estão sendo oferecidos. “Esses modelos certamente trazem contribuições educacionais importantes, porém tem mais de pirotecnia esteticamente atraente para os estudantes no curto prazo, mas nem de longe são inovações disruptivas para educação superior como por exemplo o UBER e a Airbnb foram para mobilidade urbana e o mercado de hospedagem”, compara.

Transformações

O diretor da Unicesumar também aponta a necessidade da construção de currículos e reformulação, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), que sejam mais conexos às demandas sociais e de mercado. “Os modelos híbridos que trazem redução da carga horária de aula teórica, somados a aplicações práticas presenciais e virtuais, são mandatórios para formação do profissional do século XXI. Pesquisa aplicada e interação entre academia e arranjo produtivo são fundamentais para formação desses profissionais e para o desenvolvimento de inovações e aplicações de tecnologias no mercado de trabalho”, elucida.

Treicik lembra ainda que a grande maioria das profissões irá sofrer transformações em função da implantação e uso de novas TDICs e será muito injusto formarmos jovens engenheiros, enfermeiros, administradores e até mesmo novos professores que não sabem utilizar softwares de IA e outras ferramentas computacionais emergentes. 

“Se os gestores e mantenedores das IES ficarem esperando pelos órgãos de regulação, serão engolidos por novas instituições independentes que estão surgindo, oferecendo formação livre de regulação e com alto valor agregado para os jovens e adultos que estão ou precisam entrar no mercado de trabalho. Por exemplo, precisamos formar engenheiros em 3 anos, com um currículo mais aplicado e criar especializações de curta duração, 2 a 6 meses, para capacitar esses engenheiros a se aprimorarem em funções das mudanças tecnológicas existentes no mercado de trabalho”, ilustra.

Treicik também reforça que será melhor dar uma disciplina onde o aluno desenvolve conhecimento computacional de uso e aplicação de realidade aumentada e passar pelo menos 15 dias num estágio aplicado numa plataforma de petróleo do que aprender o que é uma plataforma de petróleo numa animação gráfica e se formar engenheiro de energia sem nunca ter tido a experiência de campo.

“A Educação Superior regulada estará sob uma enorme pressão até o final dessa década para provar sua relevância para a sociedade e o mercado de trabalho. Inovar e ressignificar seu papel na formação de jovens adultos, através do ensino híbrido, será importante para ressignificar o Diploma. Inovar, conectar-se com mercado, aulas teóricas online e aplicadas práticas presenciais serão os fatores críticos de sucesso para IES que quiserem crescer de forma sustentável no pós-pandemia”, sugere o diretor.

Serviço

Para saber mais sobre a utilização do método de Ensino Híbrido no Ensino Superior, faça uma visita à Unicesumar, localizada na Avenida Doutor Victor do Amaral, 1020 — Sala 23, Centro, ou entre em contato pelo fone: (41) 99661-0211.

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