Envolvidos em acidente na Rodovia do Xisto não estavam embriagados

A motorista do Uno e o filho que estava no banco do passageiro morreram na hora
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A motorista do Uno e o filho que estava no banco do passageiro morreram na hora
A motorista do Uno e o filho que estava no banco do passageiro morreram na hora

Um grave acidente aconteceu no fim da tarde de domingo, 20 de novembro, na Rodovia do Xisto, na região de Rio Abaixinho, vitimando Ivanilce Sobota Martins, 32 anos, e seu filho David Martins de Queiroz, 11 anos, que morreram na hora. O caso teve grande repercussão na mídia em todo o Estado, pois acreditava-se que os outros dois motoristas envolvidos estavam embriagados. Porém, de acordo com a superintendência da Delegacia de Polícia Civil de Araucária, o motorista da S-10 e Lucas Teixeira de Lima, que diri­gia o Fiat Tipo, fizeram o teste do bafômetro e os valores registrados foram inferiores ao máximo estabelecido por lei.

Ivanilde dirigia o veículo Fiat Uno, cor prata, placas AVV-4180, sentido Contenda, quando avistou o Fiat Tipo, placas BUC-3990, que estava tentando entrar na rodovia pelo acostamento. Acredita-se que Ivanilde teria se assustado com o Tipo e, para não colidir com o veículo, acabou invadindo a pista contrária e bateu de frente com a caminhonete GM S-10, cor prata, placas ASV-1137, que trafegava em sentido contrário. Com o impacto forte da batida, ela e o filho morreram prensados.

Aparecida Correia, 40 anos, que estava no banco do passageiro da caminhonete foi conduzida ao Hospital Municipal de Araucária com ferimentos graves. De acordo com a assessoria do HMA, ela permanece internada, mas está estável.

Segundo testemunhas, logo após o acidente, Lucas, do Tipo, teria retirado o carro da via e o escondido em uma garagem em uma casa próxima. Contudo, a polícia encontrou o veículo e o trouxe novamente para o local da batida. Lucas não tinha carteira de habilitação.

Apurou-se, ainda, que Ivanilde estaria em alta velocidade, aci­ma da permitida na rodovia, que é de 80km/h. Os dois motoristas envolvidos estão em liberdade res­pondendo a inquérito por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

Texto: Rafaela Carvalho / Foto: Marco Charneski

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