O Projeto Letramento: Uma Prática Transformadora, da Associação de Pais e Professores (APPF) da Escola Municipal Professora Azuréa Busquette Belnoski, no jardim Tupy, foi um dos selecionados pela Seleção Pública Comunidades do Programa Petrobras Socioambiental. A seleção teve 297 projetos inscritos e 57 aprovados, sendo 33 de São Paulo, 11 do Paraná, 5 de Santa Catarina e 8 do Rio Grande do Sul.
A Escola Azuréa receberá R$ 100.000,00 para desenvolver suas atividades num período de 24 meses, com objetivo de incentivar a leitura e promover o letramento na comunidade escolar e seu entorno por meio de atividades educativas como práticas de leitura, contação de histórias e apresentação de peças teatrais, além da melhoria da estrutura e funcionamento da biblioteca da escola.
A APPF da Escola Azuréa é composta por funcionários não remunerados e sem fins lucrativos. Uma das principais tarefas dessa instituição é assegurar a efetivação das metas da proposta pedagógica da escola, promovendo a garantia de práticas de letramento nas diversas áreas do conhecimento. Entretanto, os resultados têm apresentado índices insatisfatórios e o domínio da leitura e escrita estão insuficientes.
Com o intuito de garantir o direito da criança e do adolescente, bem como a qualidade da educação, a instituição tem realizado festas e outras atividades envolvendo docentes, discentes e comunidade. O resultado da realização dessas ações diferenciadas tem sido discreto e não viabiliza a captação de recursos essenciais para a promoção de práticas que modifiquem a realidade descrita e tornem os alunos, leitores capazes e sujeitos verdadeiramente letrados.
A partir da revitalização da biblioteca, a meta é oferecer um ambiente atrativo e funcional, com um amplo acervo bibliográfico para atender à comunidade: pais, alunos, professores, funcionários da escola e moradores do bairro Campina da Barra.
Melhorias que o projeto vai proporcionar
O projeto pretende melhorar o acervo da biblioteca, organizar atividades culturais, esportivas e de lazer, bem como realizar gincanas, oficinas de arte e elaboração e encenação de peças teatrais que envolvam toda a comunidade escolar, a fim de despertar o gosto e o prazer pelas atividades oferecidas pela escola e valorizar o conhecimento, tão necessário para a inserção do indivíduo no universo letrado.
Conforme a APPF, para concretizar as ações delineadas nesta proposta, são necessários recursos para readequar o espaço da biblioteca, adquirir livros, brinquedos que estimulem a aprendizagem, organizar atividades para integrar a comunidade à escola, suscitar a ampliação do nível do letramento das pessoas envolvidas, bem como promover o acesso aos bens culturais.
As ações previstas terão como principais executores os professores do Quadro Próprio do Magistério, membros do corpo técnico da escola, monitores do Projeto Mais Educação e funcionários ligados à escola. Os representantes do Conselho Escolar e os próprios membros da APPF auxiliarão nas ações propostas. O programa atenderá aproximadamente 250 alunos no período diurno, os pais e ao longo do projeto, crianças e jovens da comunidade.
Este projeto é compatível com os objetivos delineados no Plano Municipal de Educação de Araucária (2008), pois promove a qualidade da educação pública, aproxima membros da comunidade, bem como estes das instituições públicas: secretarias de Saúde, Educação e Cultura. Dessa forma, os sujeitos envolvidos reconhecem as ações delineadas pelo poder público e se percebem como cidadãos.
Segundo a escola, as ações previstas nesse projeto dependem de recursos materiais, financeiros e humanos. Para tanto, a Petrobras deverá investir R$ 100.000,00 e recorrer à Prefeitura para que esta ceda o espaço físico, bem como recursos materiais e humanos.
Texto: Maurenn Bernardo com assessoria / Foto: Divulgação
