Escolhas

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A liberdade de fazer escolhas é denominada livre-arbítrio. Na Wikipédia encontramos a definição que “O livre arbítrio, que quer dizer, o juízo livre, é a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, conscientemente conhecidos. É uma crença religiosa ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir suas ações e pensamentos segundo seu próprio desejo e crença.”. Algumas pessoas tendem a acreditar que nossas escolhas são determinadas quase que totalmente por causas externas, em análise que tem implicações religiosas, morais, psicológicas, filosóficas e científicas. Algumas situações são praticamente impossíveis de prever, mas grande parte do que nos acontece é consequência de decisões que tomamos. Em breve compareceremos às urnas para escolher o futuro Governador do Estado, um Senador da República, Deputados Estaduais e Federais, e o(a) presidente(a) da República Federativa do Brasil. Essa escolha influenciará diretamente a vida de 200 milhões de brasileiros e uma parte considerável dos habitantes do planeta. Não somos uma potência militar, mas é inegável que a presença do país no cenário internacional é cada vez mais destacada e influencia a vida das pessoas em diversos países. Pouco representa simpatizar ou somente ouvir os discursos e promessas de campanha, pois é inconcebível que um candidato(a) se declare abertamente corrupto(a) e que pretenda beneficiar apenas seus correligionários. Somente instituições fortes e povo politizado eliminam, ou pelo menos diminuem, a corrupção. Precisamos avaliar o posicionamento do candidato(a) e de seus apoiadores em temas complexos, como por exemplo, a autonomia do Banco Central e a política de preços e abastecimento de combustíveis. Quanto ao Banco Central, precisamos optar se queremos que a política monetária e a taxa dos juros deixem de ser controlados pelo governo federal. Se escolhermos esta alternativa, é bom que saibamos a quem o candidato que propõe esta autonomia entregará a decisão do controle monetário do país. No caso do abastecimento de petróleo e seus múltiplos derivados, já está provado que as grandes empresas mundiais não investirão o suficiente para abastecer um país continental como o nosso. O monopólio estatal foi retirado da Petrobras há quase 20 anos e nada significativo foi realizado pelas gigantes mundiais do petróleo para o abastecimento do Brasil com esta commodity fundamental. Queremos que a Petrobras aumente o lucro dos acionistas ou queremos combustíveis a preços razoáveis e estáveis? Penso que privatizar a maior empresa brasileira é proposta apenas de um candidato mal colocado nas pesquisas, mas ainda assim é preciso estudar as propostas apresentadas pelos demais candidatos para o setor petrolífero e suas implicações, para só então decidirmos nosso voto.

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