A tradicional e tão esperada apresentação do espetáculo Paixão de Cristo, do Grupo Lanteri, de Curitiba, acontece pelo segundo ano consecutivo nesta Sexta-feira Santa, 19 de abril, no Parque Cachoeira, às 19 horas. Esta será a 42ª encenação da montagem, que teve início em 1978, na Vila São Paulo/Uberaba, com apenas 45 pessoas, e que já foi apresentada no Largo da Ordem, no Centro Cívico e por muitos anos na Pedreira Paulo Leminski. Atualmente são cerca de 1.200 voluntários entre atores, técnica e produção.
O espetáculo em Araucária tem o apoio da Prefeitura local e oferece uma infraestrutura mais adequada, garantindo ao público conforto e melhor visualização da peça. A área do parque comporta até 30 mil pessoas e a estimativa de público para este ano é que chegue bem perto desse número. A entrada é gratuita, mas quem quiser pode contribuir doando 1kg de alimento não perecível. Lembrando que, mesmo com chuva, haverá apresentação.
O público tem acesso livre ao parque e poderá chegar cedo para garantir um bom lugar. Meia hora antes, por volta das 18h30, atores do grupo farão performances com cenas extras, com o intuito de entreter e também preparar o público para o clima do espetáculo. A apresentação deste ano conta com um novo personagem, será narrada pelo Evangelista João, o apóstolo mais próximo de Jesus e o que mais tempo viveu, morreu com idade bem avançada, fato raro entre os discípulos.
A encenação do Grupo Lanteri é a segunda maior ao ar livre do Brasil, ficando atrás apenas da Nova Jerusalém, em Pernambuco. No total, são 36 cenas que narram a vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua morte, ascensão e ressureição. A duração do espetáculo é de 1h50. A estrutura comporta sete palcos que somam 1.200 m².
Ônibus
No dia da apresentação, além de linhas especiais de ônibus, haverá também reforço nas linhas urbanas com saída do Terminal Central de Araucária até o local do evento, tudo com tarifa gratuita (ida e volta). Para quem for de carro, o tempo estimado do centro de Curitiba até o parque é de 40 minutos.
Texto: Maurenn Bernardo
Publicado na edição 1159 – 18/04/2019
