Estética e qualidade de vida

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Vivemos em busca da me­lhoria da qualidade de vida, sejam elas objetivas, por meio de avanços profissionais, de escolaridade ou renda, até outras mais subjetivas, como satisfação, felicidade e superação de metas. Cabe ao poder público a responsabilidade de criar condições para que todos tenham a possibilidade de alcançá-la.
Áreas como capacitação profissional, assistência social, educação, saúde e habitação tendem a ganhar maior destaque por serem consideradas essenciais para os aspectos objetivos da melhoria da qualidade de vida. Por outro lado, os fatores subjetivos representam um desafio mais difícil de obter.

O bem-estar individual vai além dos aspectos econômicos e tangem também questões físicas, relações sociais, independência e autoestima. Dessa forma, além de programas e ações promovidos pelo poder público, é preciso condições para que o mercado privado e os profissionais da área tenham segurança jurídica, reco­nhecimento e possibilidade de desenvolvimento.

Um exemplo de avanço nesse sentido ocorre com o debate do Projeto de Lei (PL) n.º 77/2016, que está em análise na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal e prevê a regulamentação das atividades profissionais de técnicos em estética, esteticistas e cosmetólogos. Pode parecer apenas mais burocracia, mas re­presenta um avanço essencial no constante trabalho de melhoria da qualidade de vida da população.

Digo isso porque, apesar de às vezes ser erroneamente associada apenas à vaidade, o segmento da estética apresenta crescimento constante e atua em conjunto com áreas como o esporte, lazer e saúde para a melhoria de fatores psicológicos, sociais e emocionais do indivíduo. É uma oportunidade de fortalecer o mercado profissional, aumentar as vagas de trabalho e renda em um setor que está diretamente ligado a saúde e autoestima.

O Brasil é um dos poucos países que possui cursos e formação acadêmica de estética, com um mercado especializado que tende a se tornar referência se for devidamente regulamentado. Longe de ser um trabalho focado em alcançar padrões de beleza, até porque isso varia de acordo com cada pessoa, é um serviço que visa fazer o indivíduo sentir-se bem consigo mesmo, o que irá acarretar em satisfação, disposição e confiança para o desenvolvimento de suas atividades diárias.

No Paraná, o Governo do Estado entendeu a importância de legitimar o trabalho desses profissionais e promulgou a Lei 264/2016, que regulamenta a as profissões de tecnólogos em estética e cosmética. Um exemplo que deve ser seguido a nível federal.

A busca constante pela me­lhoria da qualidade de vida da população é um dos motivos que justificam a existência do poder público. A regulamentação do setor da estética, assim como de outros nichos que contribuam para o desenvolvimento do bem-estar social, é um passo importante para valorizar o segmento e prover serviços que atendam os objetivos e expectativas da sociedade.

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