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Evandro Leão: Rio Grande do Sul e o Fim do Mundo

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Foto: Divulgação

É o fim do mundo ou o fim da humanidade? O Estado do Rio Grande do Sul passa pela maior catástrofe climática de sua história por conta das exorbitantes chuvas com volumes acima da média esperada, que afetaram toda a sua região nos últimos dias. E muitos proclamam veementemente que isso é sinal do fim do mundo, com a esperança de serem teletransportados para algum paraíso. Antes de algum disco voador aterrissar e vir buscar esse pessoal, é importante arrumarmos esta casa (planeta Terra) e refletirmos sobre o que espiritualmente cabe a nós diante dessa situação: doação!

Cerca de 401 municípios, dos 497 do Estado gaúcho, encontram-se afetados pelas chuvas, de acordo com dados do governo estadual, superando 200 mil pessoas que foram desabrigadas de suas próprias casas. Isso significa que: crianças, idosos, pessoas com deficiência, homens, mulheres e pets estão à mercê de nossa ação humanitária nesse momento. Como ajudar? O Governo Gaúcho disponibilizou uma chave PIX oficial para receber os donativos em dinheiro que se destinam a adquirir insumos básicos a essas pessoas: comida, cobertores, materiais de higiene pessoal, dentre outros. Sendo a chave oficial do RS: CNPJ: 92.958.800/0001-38.

Mas o governo já não tem dinheiro, por que preciso ajudar? Todo dinheiro público já possui destinação certa para manutenção da sociedade, endereçando cada montante específico para um determinado setor, igual a você e a mim com as contas de nossa casa. Quando desaba o telhado de nossa residência por obra do acaso, nem sempre temos uma poupança ou saldo imediato para reparar a cobertura por eventos inesperados, às vezes precisamos contrair empréstimos para reformas urgentes, seja do banco ou de alguma boa alma que seja nossa vizinha. Agora, imagina só os telhados de todo um Estado devastados, que preço não fica essa conta?

Isto é o Apocalipse! Independente do que seja, o fato é que a nossa ação individual de não preservar a natureza tem contaminado a saúde deste planeta, elevando o clima e se não começarmos a observar os sinais que a Terra está nos dando, é melhor que sejamos arrebatados logo mesmo. Só que não adianta migrar para qualquer outra dimensão se a consciência ainda não aprendeu que quem está semeando as pragas sobre a terra somos nós mesmos e a cavalo, bem depressa.

Iremos continuar semeando mais lixo na “Terra prometida” e o pior, utilizando o mestre Jesus como motorista de aplicativo para nos transferir de planeta novamente, toda vez que der ruim. Antes dessas corridas interplanetárias, vamos acalmar os ânimos e ajudar a população do Rio Grande do Sul, são os próximos que estão mais fáceis de demonstrar amor nesse momento, de brinde ganhamos um pontinho no céu e/ou no coração dos desamparados.

E uma sugestão: faça o bem sem olhar a quem! Independente se por A, B, ou C que está promovendo uma “vakinha” para os gaúchos, certifique-se da seriedade do meio escolhido e simplesmente faça sua parte. Agora é tempo de oração, ação, preces e palavras positivas para que esta população encontre em nossas atitudes conforto e amparo.

Precisamos ter bem claro: se de alguma forma provocamos o fim do mundo, ainda dá tempo para resgatar nossa humanidade e fazer o melhor que podemos à nossa volta, isso não depende do respaldo de alguma crença, basta coragem para decidir tomar a ação de fazer a diferença. Desejo muitas doações aos irmãos gaúchos nesta semana. Sigam-me no @tarodafortuna.

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