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Edilson Bueno: Feliz 2024, CIAR!

Mentira é coisa do passado, nossos brothers deram nova roupagem e ela foi rebatizada Fake News, nome pomposo para notícias falsas que coloca gente boa em falcatrua, e na confusão o poder troca de mão.

Em época de internet e redes sociais, elas são verdadeiras armas nas guerras hibridas ou guerras difusas, principalmente para beligerantes de plantão.

Ausência de verdade sempre existiu desde tempos imemoriais, aliás toda guerra é antes de tudo desinformação, até descambar pros finalmente, é da natureza humana desconhecer e deitar falação.

Diz se guerra híbrida porque não se diferencia militar de civil, fuzileiro cibernético pode ser qualquer um, sendo desnecessário forças armadas para destruir o inimigo, às vezes uma glamorosa Lava Jato faz todo serviço sujo e ainda mantém limpo o campo de batalha, poupando dinheiro na reconstrução, além é claro de confundir o inimigo, por isso mesmo são também chamadas de guerras difusas.

As guerras convencionais estão com os dias contados pelo alto custo envolvido sem que haja retorno econômico conforme o espólio do derrotado, ainda mais se o invadido não possui abundância em petróleo, como é o caso agora da Ucrânia.

Guerras convencionais destrói muito o cenário e as vezes não há dinheiro no mercado suficiente que justifique reconstrução, como ocorreu no passado com Japão e Alemanha.

Em nossa sociedade onde cada vez mais a bolsa dita a vida, o real e o virtual se misturam satisfazendo o consumidor e assim novos conceitos vão surgindo e pós verdade já ocupa narrativas dos telejornais, representante máximo do sagrado capital.

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