Fake News: Sanepar esclarece que não há giárdia nas redes de água

Foto: Marco Charneski
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Fake News: Sanepar esclarece que não há giárdia nas redes de água
Foto: Marco Charneski

Na última quinta-feira, 17 de dezembro, a Sanepar informou que o post que vem circulando há dois meses nas redes sociais, atribuindo casos de giárdia em animais domésticos devido ao consumo de água, trata-se de uma fake news. Em nota, a empresa explica que o controle da qualidade da água é rigoroso e feito diariamente. “A Companhia de Saneamento do Paraná faz análises da água em todas as etapas do tratamento e na rede de distribuição. São cerca de 100 profissionais, entre bioquímicos, químicos, engenheiros químicos, técnico em alimentos, técnico químico e técnico ambiental que garantem a confiabilidade nos resultados de análises de amostras coletadas todos os meses nos 346 municípios e 646 localidades atendidas pela Companhia”, explica.

A Sanepar garante a qualidade da água distribuída dentro dos parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde, realizando quase 650 mil análises mensais. Portanto, quase oito milhões de parâmetros analisados por ano. A companhia encaminhou ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) todo o detalhamento do nosso processo de controle que garante a qualidade da água fornecida a população.

Ainda segundo a nota, os resultados das análises realizadas nas saídas dos filtros das Estações de Tratamento de Água que abastecem as regiões indicadas pelo CRMV, onde supostamente haveriam notificações de casos de giardíase em animais, atenderam rigorosamente ao padrão de potabilidade. Sendo assim, comprovado que não há risco de contaminação por giárdia nem em animais, tampouco em humanos.

Em reportagem publicada recentemente nos jornais Tribuna do Paraná e Gazeta do Povo as professoras Márcia Kiyoe Shimada e Larissa Reifur, do curso de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), disseram que a chance de contaminação da giárdia em animais pela água da torneira é pequena e somente se a fonte não for tratada. “Pode acontecer, mas apenas para água não tratada (de fontes ou rios), que não é o caso de quem recebe água da Sanepar.”

PREVENÇÃO

A empresa orienta que melhor prevenção contra contaminações é a limpeza no local onde o animal permanece. Caso ele vá passear, fique atento ao que ele possa estar cheirando ou até pisando em caso de poças. O tutor também precisa ficar alerta no que pisa, pois também pode levar o cisto para dentro de casa.

Deve-se levar em consideração que muitos condomínios em Curitiba são abastecidos por poços artesianos, ou recentemente, devido ao rodízio imposto pelo racionamento de água, por caminhões-pipa não fornecidos pela Sanepar. As perfurações e as contratações dos caminhões irregulares não são fiscalizadas pela Sanepar ou pelos órgãos de saúde competentes.

Texto: assessoria

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