Fila de espera por uma vaga em Cmeis é de 2300 crianças

Maior déficit está na lista de espera por vagas de 0 a 3 anos
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Maior déficit está na lista de espera por vagas de 0 a 3 anos
Maior déficit está na lista de espera por vagas de 0 a 3 anos

Concluído no último dia 4 de dezembro, o recadastramento obrigatório feito pela Prefeitura com as famílias que precisam de uma vaga nos centros municipais de educação infantil da cidade mostrou que o déficit atual não é de quatro mil crianças e sim de cerca de 2360 crianças.

Embora diferença entre o número que era divulgado e que, inclusive, consta em compromissos assumidos pela Secretaria Municipal de Educação (SMED) com o Ministério Público local, com os novos dados trazidos pelo recadastramento assuste, já que estamos falando de quase 1.700 crianças que simplesmente não podem ter sumido do mapa, a secretária de Educação, Janete Shiontek, afirma que a redução já era esperada.

Conforme a secretária, a diminuição se deu porque, desde 2013, em torno de 1140 novas crianças foram atendidas com vagas nos cmeis da cidade. Ela disse ainda que, quando do chamamento para o recadastramento, a Central de Vagas da SMED enviou cartas para todas as quatro mil famílias que estavam na fila, sendo que em torno de quatrocentas retornaram porque o endereço não existia ou porque a pessoa havia se mudado. “Fizemos então ligações para os telefones que constavam nesses cadastros e descobrimos que várias das pessoas haviam se mudado para cidades como Pontal do Paraná, que reúne hoje grande número de trabalhadores em razão de obras como a que tivemos aqui em Araucária por conta da modernização da Repar”, explica Janete. Ou seja, um número significativo de crianças que aguardavam vagas nos cmeis de Araucária era de famílias que estavam no município de forma transitória.

Ainda conforme informações da Central de Vagas da Secretaria de Educação, das quase 2.360 famílias que fize­ram o recadastramento, cerca de 1.750 têm filhos de zero a três anos e pouco mais de seiscentas entre quatro e cinco. “No caso das crianças de quatro e cinco anos estamos trabalhando para que todas estejam matriculadas ano letivo de 2016, já que, por conta da universalização da educação infantil, o ensino para esta idade passa a ser obrigatório”, acrescenta Janete.

Para atender essas crianças de quatro e cinco anos, a Secretaria de Educação está abrindo quinze novas turmas em salas que estavam ociosas em algumas escolas municipais. A antiga escola Elírio, que está de mudança para um novo prédio, terá parte de sua edificação reformada por uma empresa particular da cidade para receber turmas de pré. O Caic, por sua vez, é outra unidade que terá parte de sua estrutura adaptada para abrir novas salas.

Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: EVERSON SANTOS

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