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Francês que atropelou e arrastou jovem na PR-423 é indiciado por homicídio culposo

Imagem de destaque - Francês que atropelou e arrastou jovem na PR-423 é indiciado por homicídio culposo
Foto: Divulgação
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A Delegacia de Araucária concluiu o inquérito sobre o caso da jovem Camila Prestes Rodrigues, 26 anos, que foi atropelada e morta na noite do dia 10 de dezembro, na PR-423. O corpo dela foi encontrado na manhã do dia seguinte, em um matagal às margens da rodovia, com uma perna e um braço, ambos do lado direito decepados.

O motorista da Nissan Frontier, um francês naturalizado brasileiro, de 42 anos, que a atropelou e a matou, foi acusado de homicídio culposo e por omissão de socorro. “No decorrer das investigações não se chegou à conclusão de como a moça foi parar naquela rodovia, onde tentou pegar carona com o motorista da Frontier. Ainda estamos aguardando o laudo definitivo da perícia que foi feita no telefone da Camila, mas apenas para juntá-lo aos autos, porque o inquérito já foi concluído”, disse o delegado Erineu Portes.

Relembre o caso

O francês, motorista da Nissan Frontier, vinha de Maringá, sentido Araucária, quando no km15 PR 423 se deparou com Camila na rodovia, pedindo ajuda. Ele chegou a parar o veículo, mas assim que ela se aproximou, trancou a porta porque ficou com medo, acreditando se tratar de um assalto. Nesse momento, Camila aproveitou uma pequena abertura no vidro do passageiro e se pendurou na porta. Então ele seguiu por alguns quilômetros com a moça do lado de fora do carro, e no km 22, quando teria tentado empurrá-la, perdeu o controle da direção, vindo a colidir no poste.

Depois de atropelar Camila, o francês teria descido do veículo e, como não viu nada, ainda teria tentado contato com a Polícia Militar. No entanto, como o sinal da internet estaria ruim naquela região, não teria conseguido. Já em casa, ele teria ligado novamente para a PM e indicado o local onde teria ocorrido o acidente. As investigações comprovaram que, de fato, ele ligou para a PM comunicando o ocorrido.

Ainda durante as investigações ficou comprovado que Camila e o francês não se conheciam, pois não havia nenhuma conversa suspeita no celular da vítima. Também foi levantada a hipótese que o homem que estaria com a Camila consumindo drogas horas antes do crime, que seria seu ex-companheiro, possivelmente foi quem a levou até o trecho da rodovia, local onde ela acabou pedindo carona e se dependurando na Frontier, após recusa do motorista, mas no andamento das investigações, essa tese não foi confirmada.

Ainda segundo informou a Delegacia de Araucária, o francês vai responder pelo crime em liberdade.