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O Hospital Municipal de Araucária (HMA) acaba de ser certificado com o Selo Ouro pela divulgação do relatório anual de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). O hospital e outras cinco unidades administradas pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) são as únicas instituições de saúde pública do Brasil a receberem este selo de qualidade ambiental.

O selo é outorgado pelo Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, com base no GHG, protocolo internacional administrado no Brasil pela FGV. Foram certificadas as unidades hospitalares administradas pelo INDSH em Ponta Grossa e Araucária (no Paraná), Breves, Tailândia e Paragominas (no Pará), além da unidade própria do Instituto, em Pedro Leopoldo (MG), e da sede administrativa, em São Paulo.

A certificação foi confirmada nesta segunda-feira, 8 de agosto, em evento realizado no Instituto de Responsabilidade Social do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. No encontro, que reuniu cerca de 200 pessoas, foram apresentados os resultados do relatório 2015 dos GEE de um grupo de 136 grandes empresas e instituições, entre elas o INDSH, responsáveis por quase 10% das emissões no território brasileiro.

Transparência

A divulgação dos relatórios por parte das empresas e instituições é importante como fator de transparência, respeito ao meio ambiente e apoio às autoridades públicas e técnicas na formulação de políticas de controle de gases que degradam o meio ambiente. As certificações são classificadas em bronze, prata e ouro (neste último caso, auditada obrigatoriamente por institutos credenciados pela FGV).

O trabalho dentro do INDSH foi coordenado pela consultora de meio ambiente, Márcia Mariani, que contou com o apoio das unidades no envio das informações sobre atividades que geram gases de efeito estufa nos hospitais. Essas atividades incluem desde o uso de ar condicionado, até utilização de veículos automotores e equipamentos médicos.

As informações foram consolidadas e enviadas ao Centro de Estudos de Sustentabilidade da FGV, onde foram checadas e auditadas por órgãos independentes credenciados pela Fundação.

Texto e Foto: Divulgação

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