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Homem acusado por homicídio sentará no banco dos réus nesta 5ª feira (15)
Foto: Divulgação

Um desacordo comercial teria sido o motivo que levou Antonio dos Santos a cometer um suposto homicídio, pelo qual será julgado nesta quinta-feira (15/08). O crime aconteceu em julho de 2018 e seis anos depois, o Conselho de Sentença do Tribunal do Juri de Araucária vai definir o destino do réu: se ele será absolvido ou condenado. Antonio já responde pelo crime em liberdade.

Conforme a denúncia do Ministério Público, no dia 1º de julho de 2018, por volta das 18h, em um matagal próximo à Rua Prímula, no bairro Campina da Barra, Antonio dos Santos desferiu golpes de faca contra a vítima Valcir Vieira Gandolfi (Nene), provocando as lesões que causaram a sua morte. Consta ainda que o crime foi cometido por motivo fútil, isso porque Antonio o teria cometido porque a vítima havia pego seu carro sem autorização. O mesmo veículo tinha sido objeto de negócio (permuta) entre o denunciado e a vítima alguns meses antes.

Segundo apurado, ambos os envolvidos participavam de um almoço na residência um conhecido, quando a vítima, em posse da chave reserva do veículo que pertencia ao denunciado Antonio, o ligou e tomou rumo ignorado. Ao perceber tal fato, o denunciado ligou para a Polícia Militar informando que Valcir havia levado seu carro.

Instantes depois, a vítima Valcir retornou ao local, porém sem o veículo. Nesse momento houve uma discussão entre os dois, quando Antonio foi até outro carro e pegou uma faca que estava em seu interior. Depois correu atrás de Valcir com a faca, mas ao perceber que não iria alcançá-lo, voltou e pegou o carro para dar continuidade à perseguição.

A vítima, na tentativa de fugir do seu algoz, que estava armado, pulou o muro de uma residência e se embrenhou na mata ao lado. Então, Antonio repetiu os passos da vítima e, dentro do matagal, lhe desferiu as facadas. No interrogatório, ele alegou ter jogado a faca da ponte do Rio Tibagi, dessa forma, a arma usada no crime nunca foi apreendida.

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