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Editorial: Transtornos passageiros, benefícios permanentes

Desde o início da pandemia, temos trabalhado diuturnamente para levar ao cidadão araucariense a informação mais precisa possível sobre o novo coronavírus e todas as consequências sociais, econômicas e de saúde que ele traz a reboque.

A Covid-19 também obrigou o jornalismo a se reinventar. E essa reinvenção é ainda mais difícil para os chamados jornais locais. Aqueles que estão diariamente ao alcance do leitor.

É o caso de O Popular. Construímos nossa credibilidade ao longo de 23 anos. As notícias que ocupam nossas páginas – seja na versão impressa, digital ou em conteúdo de vídeo em redes sociais – é fruto de muita pesquisa, conversas e interpretação de profissionais que o leitor araucariense encontra no mercado, no açougue, no Parque Cachoeira, na fila da vacina e assim por diante.

Esse jornalismo tão próximo exige da gente ainda mais responsabilidade na hora de decidirmos como abordar determinada pauta. Da mesma forma, exige do leitor muito cuidado na hora de interpretar essa pauta. Quando informamos, por exemplo, as medidas restritivas determinadas pelos órgãos competentes não o fazemos com prazer. Não interpretamos um decreto restritivo de horário de funcionamento de comércio com o objetivo de prejudicar esse ou aquele estabelecimento. Fazemos isso porque é importante que todos saibamos o que pode ou não pode.

Nossa tarefa é informar. E, na medida do possível, explicar como aquela informação foi construída. Agora, o que você vai fazer com essa informação é uma decisão sua. Você pode simplesmente ignorá-la. Ou pode utilizá-la para transformar a sua vida. Você pode não gostar dela e até odiar quem a deu. Você pode não concordar com o que leu. Agora, o que você não poderá jamais, enquanto O Popular viver, é dizer que não foi informado!

Pense nisso e boa leitura.

Publicado na edição 1266 – 17/06/2021

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