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Crianças voltaram as aulas e encontraram escolas vandalizadas

A Polícia Civil de Araucária abriu na última quinta-feira, 2 de setembro, um inquérito para apurar a autoria e motivação de uma série de pichações a prédios públicos e a abrigos de ônibus ao longo daquela madrugada.

De acordo com levantamento preliminar feito pelas secretarias de Educação e Planejamento foram dezenas os próprios públicos vandalizados. Nesses espaços foram colados cartazes apócrifos com ataques à secretária municipal de Educação, Adriana Palmieri, e a um grupo de seis vereadores que votaram favoráveis à adequação da contribuição previdenciária local ao que estabelece a Constituição Federal.

De acordo com a Delegacia, o objetivo do inquérito é apurar o dano aos próprios públicos e também se houve eventual prática de crimes contra a honra das pessoas que foram estampadas nos cartazes.

Embora o inquérito ainda esteja em andamento, pessoas familiarizadas ao caso afirmam que já foi identificada a gráfica em que o material apócrifo foi impresso. Ela ficaria na Avenida Archelau de Almeida Torres. A Polícia Civil já teria, inclusive, conseguido acesso às notas fiscais dos patrocinadores dos cartazes.

Paralelamente ao inquérito policial, a Prefeitura também estuda autuar administrativamente quem vandalizou os prédios e abrigos com base no que estabelece o Código de Posturas do Município. “Nossa legislação estipula multa de R$ 1.000,00 por próprio público vandalizado. As secretarias de Planejamento e Educação estão concluindo o levantamento de quantos foram pichados e mandaremos a conta para os responsáveis. O prefeito Hissam deu dignidade aos usuários do sistema de transporte coletivo, implantando abrigos novos e confortáveis para nossa população. Está investindo também em novas escolas e cmeis. Não podemos aceitar que de maneira orquestrada, na calada da noite, pessoas que não gostam de ver nossa Araucária bem cuidada, pratiquem esses atos sujos. Vamos identificar e responsabilizar a todos”, garantiu o secretário de Governo, Genildo Carvalho.

Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1278 – 09/09/2021

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