Júri popular condenou acusado por feminicídio

Maguilaine tentou correr para pedir ajuda, mas acabou morrendo no meio da rua. Foto: Marco Charneski
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Júri popular condenou acusado por feminicídio
Maguilaine tentou correr para pedir ajuda, mas acabou morrendo no meio da rua. Foto: Marco Charneski

 

Luciano Machado Pereira Aquino, conhecido como “Pelé”, foi julgado na última quinta-feira, 8 de novembro, pelo assassinato de Maguilaine Godoy dos Santos, 24 anos. O crime pode ser considerado feminicídio, isto é, homicídio cometido contra mulher. Ele estava preso há pouco mais de dois anos, enquanto aguardava o julgamento. A sessão no Tribunal do Júri teve início às 9h e seguiu até às 15h, momento em que o réu foi condenado pela morte de Maguilaine, que era namorada do acusado na época do crime.

O homicídio aconteceu por volta das 8h20 de 24 de fevereiro de 2015, na rua Adão Antonio Gondek, no jardim Serra Dourada, bairro Costeira. De acordo com depoimentos, a vítima levou um tiro na cabeça ainda na casa em que morava e correu para a rua pedir ajuda, mas acabou caindo morta no meio da via.

Conforme a sentença, devido ao réu já estar preso, e, realizando a detração, ou seja, “desconto” na pena definitiva aplicada, Luciano foi condenado a 4 anos e 7 meses de reclusão ainda pendentes de cumprimento. Foi fixado o regime semiaberto para inicial cumprimento da pena.

Ainda, de acordo com a sentença, foram observados alguns pontos. Um deles foi que Luciano não tinha antecedentes criminais; outro, no entanto, diz respeito às consequências do crime praticado, visto que o réu tirou a vida de uma mãe de quatro filhos, privando as crianças do crescimento ao lado de sua genitora, sem amparo material e emocional.

Apesar de Luciano estar preso até o momento do seu julgamento, foi concedido a ele o direito de recorrer em liberdade.

Publicado na edição 1139 – 14/11/18

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