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Letramentos Racial Crítico e Literário na Educação Antirracista

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Os múltiplos letramentos vêm ao encontro das demandas sociais e culturais de escrita das sociedades letradas, pois são nas práticas sociais de leitura e escrita que verdadeiramente se efetivam os discursos, para atingir-se diferentes objetivos entre os interlocutores do contexto comunicativo. Nessa prática pedagógica, a criança em processo de alfabetização, processo de apropriação da “tecnologia da escrita” (SOARES, 2003), já deve ser inserida em práticas de letramentos.

Assim, é importante que as literaturas escolhidas propiciem o aprendizado antirracista e da cultura da paz. De acordo com a ONU e a UNESCO, “cultura de paz é um conjunto de valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeitam a violência, e que apostam no diálogo e na negociação para prevenir e solucionar conflitos”. E o letramento racial crítico é pertinente para alcançar uma práxis antirracista, pois permite a reflexão sobre raça e racismo no cotidiano, bem como seu impacto nas identidades sociais e na vida dos indivíduos, tanto no ambiente escolar como nas demais relações sociais (FERREIRA, 2015).

É importante salientar que a formação continuada de professores/as, em Araucária, tem o objetivo de propiciar reflexões e apontamentos para uma efetiva educação para as relações étnico-raciais, que devem fazer parte de todo o ano letivo e contemplar todos os componentes curriculares, de acordo com a LDB, Lei nº 9394/96. Logo, o letramento racial crítico aliado ao letramento literário, a partir de livros de literatura infantil, com propostas que discutem as relações étnico-raciais, semeados e cultivados no espaço escolar, podem alicerçar o conhecimento crítico das novas gerações, para o combate às práticas de racismo e fortalecimento da autoestima de estudantes negros/as.

Porque, como dizia Nelson Mandela, “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”. Nesse processo de ensino e aprendizagem, estudantes brancos, negros e indígenas podem, no mínimo, aprender a respeitar as diferenças e valorizar as diversidades, em prol de uma sociedade mais justa, igualitária e pautada na equidade.

Assessora em ERER: Genice de Fátima Fortunato da Silva Fiaschi

Assessora de Língua Portuguesa: Vera Lúcia Andrade Leite

SMED — Departamento de Ensino Fundamental