A construção da Delegacia Cidadã de Araucária, que faz parte do projeto Paraná Seguro, lançado em 2012 pelo Governo do Estado, está emperrada, aguardando a finalização de trâmites burocráticos. As novas delegacias dispõem de espaços específicos e reservados para separar vítimas de agressores e a possibilidade de auxiliar a população com assistentes sociais e psicólogos, quando necessário.
Em agosto deste ano o Jornal O Popular publicou uma reportagem falando sobre a demora de o projeto sair do papel. Naquela ocasião, a Prefeitura explicou que todos os trâmites internos que lhe cabiam para dar andamento ao processo já tinham sido feitos e que as sugestões da Secretaria Municipal de Urbanismo para alteração no projeto também tinham sido retiradas em julho pela empresa contratada pelo estado para fazer a obra, conforme constava em protocolo. Portanto, a “batata quente” estava com a referida empresa, que deveria apresentar a documentação final para emissão do alvará da obra.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP) informou que o projeto retornou para a empresa L.C. Neia Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda, de Curitiba, que venceu a licitação para a execução do plano. Na ocasião, a SESP disse ainda que aguardava a empresa refazer o projeto para que fossem iniciadas as obras.
Como está agora
Mais uma vez interpelada pela nossa reportagem, a SESP, através do setor de engenharia, informou que o projeto para a Delegacia Cidadã de Araucária está em trâmites finais de aprovação junto ao município. Assim que as alterações forem feitas, o projeto seguirá para a empresa L.C. Neia fazer a finalização e então será aberta a licitação para escolha da empresa que fará a obra.
A Prefeitura, por sua vez, explicou, através do setor responsável pelos projetos na Secretaria Municipal de Urbanismo, que a última vez que o projeto foi enviado para a empresa foi nesta quarta-feira, 26 de novembro, quando foram solicitadas pequenas alterações e a inclusão de algumas informações.
Enquanto esta “novela do empurra-empurra” continua, o povo fica aguardando uma resposta.
Texto: Maurenn Bernardo
