Mais um golpe na farra

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Vivemos momentos de grande turbulência política. Se nas esferas federais a pressão popular por mais seriedade acaba sendo driblada na calada da noite, como ocorreu com as medidas propostas pelo Ministério Público Federal que foram desfiguradas pelos deputados, em sua maioria envolvida em denúncias, aqui em nosso município, a coisa pode ser bem diferente.

A população está cada vez mais cansada dos desmandos dos políticos locais que sempre se preocuparam com interesses próprios, com maneiras de se manter nos cargos e controlando nosso orçamento milionário, deixando de lado o interesse coletivo, motivo pelo qual eles foram eleitos.

Aqui pela terra das araucárias, sempre se abusou dos cargos públicos, dos cargos em comissão, de gratificações e até das bolsas de estágio. Até aqui sempre foi normal e até acintoso o uso dos salários dos cargos em comissão (CC) como maneira de “fazer dinheiro”, obri­gando o funcionário contratado a devolver parte do que recebe a seu padrinho. Há alguns meses, por ação do Ministério Público local, e adesão maciça da população, se conseguiu uma redução na quantidade de CCs disponível para cada vereador e também foi corrigido o fato absurdo que era o assessor receber mais do que o vereador. Isso já deu uma grande pancada nos esqueminhas que alguns vereadores tinham de arrecadação interna.

Agora, com aprovação da lei que obriga que os assessores tenham pelo menos curso superior (veja reportagem na página 6 desta edição) a população conseguiu mais um avanço sobre a farra com o dinheiro público. É claro que não vai acabar com os “acertos”, mas, com mais qualificação esses assessores ou não se sujeitarão a ter que devolver parte do que recebem ou essa conta vai ficar cada vez mais cara para aquele político mal intencionado.

Avanços como este são muito significativos e caminham para a direção da seriedade tão desejada pelas pessoas de bem de nossa comunidade. Pense nisso e boa leitura.

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