Mais uma vítima procura a delegacia e denuncia “golpe das panelas”

A golpista vendia as panelas à vista ou parcelamentos em 12 vezes. Foto: Everson Santos
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Mais uma vítima procura a delegacia e denuncia “golpe das panelas”
A golpista vendia as panelas à vista ou parcelamentos em 12 vezes. Foto: Everson Santos

 

A Delegacia de Polícia Civil de Araucária registrou novo caso sobre o chamado “golpe das panelas”. Na última semana, a reportagem deste jornal foi procurada pela filha de uma vítima, relatando como o golpe aconteceu, e, na mesma semana, outra vítima, procurou a delegacia para registrar o mesmo fato.

Segundo a outra pessoa que foi enganada, uma vendedora ambulante estava no estacionamento da Havan, loja que fica no centro da cidade. A mulher se passava por vendedora da Polishop e apresentava jogos de panelas antiaderentes.

Diferente do primeiro caso relatado neste periódico, a vítima contou que o pagamento foi feito à vista no valor de R$ 720,00. Porém, quando esta chegou em casa, ao conferir o CNPJ da empresa, certificou-se que o referido número do cadastro não era da Polishop e sim de uma empresa de nome VM de Jesus.

Após pesquisas na internet, a vítima se deu conta que havia caído no “golpe das panelas”. Ainda, a vítima comprovou que a venda foi um golpe porque encontrou inú­meras queixas de clonagem de cartão pela tal empresa, com valores maiores do que os cobrados, além de endereço fantasma.

Conforme a ocorrência registrada, a vendedora teria afirmado que enviaria posteriormente, via e-mail, a nota fiscal da compra, mas o documento nunca chegou. A vítima comentou ainda que solicitou à Havan as imagens das câmeras de segurança do estacionamento da loja, onde a venda aconteceu.

Na publicação anterior sobre o mesmo golpe, no Facebook do jornal O Popular, diversas pessoas comentaram que caíram na fraude. Algumas das vítimas, inclusive, relataram ter sido abordadas pela mesma mulher, loira em um carro branco, no estacionamento da Havan.

A reportagem deste jornal procurou a gerência da loja em questão, mas não conseguiu contato.

Publicado na edição 1146 – 17/01/19

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