Manter cidade funcionando custará R$ 1,4 bilhão em 2022

Mais informações sobre o Prorefis podem ser obtidas diretamente no Espaço Cidadão. Foto: Marco Charneski
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Manter cidade funcionando custará R$ 1,4 bilhão em 2022
Quatro órgãos municipais ficarão com praticamente R$ 1 bilhão do que a cidade arrecadar. Foto: Marco Charneski

Recentemente enviada à Câmara pelo prefeito Hissam Hussein Dehaini (Cidadania), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2022 foi aprovada em primeira votação na sessão plenária da última terça-feira, 21 de setembro. Ao lado do Plano Plurianual e da Lei Orçamentária, a LDO forma o tripé do planejamento orçamentário de um Município.

É na lei aprovada esta semana pela Câmara que quem administra o Município atualmente estipulou as metas e prioridades do que será feito com os recursos que entrarão nos cofres públicos ao longo do ano que vem.

Obviamente, essa priorização respeita uma hierarquia prevista pela legislação brasileira. Por exemplo; a arrecadação municipal precisa, primeiro, ser utilizada para pagar o salário de seus funcionários e os encargos sociais. Depois a prioridade é utilizá-la no custeio administrativo e operacional da máquina pública e por aí vai.

A LDO do ano que vem estimou que manter a cidade de Araucária funcionando custará quase R$ 1,5 bilhão. Estes valores estão divididos, digamos assim, em 23 fatias. Cada uma delas é um órgão municipal responsável pela execução de certa política pública.

Desses 23 órgãos, quatro ficarão com praticamente R$ 1 bilhão. O custeio da previdência dos servidores públicos municipais, por exemplo, receberá R$ 342,7 milhões. A segunda maior fatia é o custeio das escolas e cmeis mantidos pela Prefeitura. Para manter essa estrutura em pé serão necessários R$ 301,2 milhões. Já as despesas com a manutenção de postos de saúde, unidades de pronto atendimento, Hospital Municipal de Araucária (HMA), aquisição de medicamentos, pagamento de exames, entre outros custarão R$ 222,3 milhões aos cofres públicos. Também com orçamento que supera os cem milhões de reais está a Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP). Para 2022, a pasta estimou seu custo operacional, bem como os necessários para realização de novas obras de pavimentação, entre outras, em R$ 119 milhões.

Veja na tabela ao lado em quanto cada órgão municipal estipulou o custo para realizar seu planejamento orçamentário em 2022.

Manter cidade funcionando custará R$ 1,4 bilhão em 2022
Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1280 – 23/09/2021

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