Um forte terremoto atingiu a Síria e a Turquia em 6 de fevereiro, deixando ao menos 50 mil mortos, 214 mil prédios desabados e 1,5 milhões de desabrigados. O tremor de magnitude 7,8 ocorreu no povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, próximo da fronteira com a Síria.
Este já é considerado o pior terremoto desde 1939 na região, muito propensa ao fenômeno por ser uma área de encontro de placas tectônicas. Cerca de 1.500 réplicas foram registradas após o primeiro tremor, que teve um raio de alcance de 250 quilômetros, atingindo centenas de municípios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 23 milhões de pessoas estejam “potencialmente expostas”. Dessas, 5 milhões estariam em situação de vulnerabilidade. A ONU alerta, ainda, que devido à Guerra Civil da Síria, que já dura 12 anos, quase 70% da população precisava de assistência humanitária antes do terremoto, necessidade que foi agravada pela tragédia.
Solidariedade
A Síria, que está com o regime sob sanções da comunidade internacional, apresenta mais dificuldades de acesso para ajuda humanitária. Para ajudar quem mais precisa nas regiões afetadas, os Maristas Azuis de Alepo estão apoiando cerca de 800 famílias com alimentação e abrigo. São 150 voluntários envolvidos.
De acordo com o especialista de Identidade, Missão e Vocação do Grupo Marista, Bruno Socher, a atuação em Alepo acontece desde 1904. “O projeto com o nome Maristas Azuis de Alepo, começou com a Guerra da Síria, em 2011. A escola nunca fechou e Alepo é uma cidade praticamente dizimada pela Guerra”, reforça.
Para ajudar os Maristas Azuis de Alepo, acesse a página: https://conteudo.colegiosmaristas.com.br/solidariedade-internacional-terremoto ou escaneie o QRCode com seu celular.
Edição nº.1353.