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Metendo a colher!

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Não invariavelmente O Popular dedica matérias e mais matérias acerca das ações de enfrentamento a violência doméstica e também publicizando casos de flagrante desse tipo de crime. Fazemos isso por dois motivos: o primeiro é aquele inerente a razão de existir do jornalismo, que é o noticiar fatos. O segundo é porque entendemos que, ao contrário do que o ditado popular erroneamente ensina, em briga de marido e mulher se mete a colher sim!

Vivemos – ainda – numa sociedade machista. Mesma sociedade esta que é sim racista. Que é sim homofóbica. E que é sim cheia de outros preconceitos institucionalizados ao longo de anos e anos de desigualdades e falta de enfrentamento sério e contínuo em Educação, que é a única vacina definitiva contra todos esses males.

A Educação como arma de enfrentamento ao preconceito, no entanto, é algo que se iniciado seriamente hoje ainda levaria uma ou duas gerações para surtir um efeito definitivo. Porém, como se sabe, não iniciamos esse trabalho hoje. Logo, é necessário, trabalharmos com ações compensatórias e de garantia de direitos para tentarmos equilibrar essa balança que naturalmente pende ao agressor, ao racista ou homofóbico.

Neste contexto, especificamente quando o assunto é violência doméstica, pauta que ganha nossas páginas esta semana, é indispensável propagarmos como ferramenta de transformação social o trabalho de órgãos como a Patrulha Maria da Penha e do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM). É a atuação de ambos que possibilita a interrupção do ciclo de agressões que mulheres das mais variadas idades, posição social e de instrução são vítimas diariamente em todos os bairros de Araucária.

Leiam todos com atenção a abordagem que O Popular traz em suas páginas e sejam todos agentes de combate a violência doméstica em nossa cidade! Boa leitura e meta sempre a colher em briga de marido e mulher!

Publicado na edição 1270 – 15/07/2021