Moradoras ensinam como reaproveitar água, sem custos mirabolantes

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Moradoras ensinam como reaproveitar água, sem custos mirabolantes

Mesmo com a chuva que caiu esta semana, a Sanepar esclarece que o racionamento de água em Araucária vai continuar, e é importante que os moradores continuem economizando. A chuva não foi suficiente para normalizar o volume de água na barragem do Passaúna. Segundo a companhia, o volume normal da barragem é de 48 bilhões de litros e atualmente tem apenas 39% disponível.

E se a ordem é economizar água, tem duas moradoras de Araucária que estão dando exemplo, adotando medidas simples no dia a dia. Elas dizem que não é preciso gastar dinheiro com a compra de equipamentos ou instalações complicadas, basta ter consciência ecológica e boa vontade. Por exemplo, um simples tambor de plástico pode virar um aliado na hora de economizar água. A moradora do jardim Iguaçu, Maria Isabel Eskudlareck, disse que mesmo antes da estiagem ela já costumava reaproveitar a água.

“Já reaproveito a água da lavadora de roupas há cerca de dois anos. Primeiro deixo escoar no tanque e depois, com um balde, encho um tambor de 250 litros. Mas já estou pensando em furar a parede da lavanderia e fazer uma pequena instalação, para que a água caia direto no tambor, porque a tendência futura é que a água se torne um produto cada vez mais escasso e temos que fazer a nossa parte para cuidar do meio ambiente”, lembrou a aposentada.

Da mesma forma a dona de casa Jennifer Esperança Mazurkievicz, moradora do bairro Capela Velha, também vem reaproveitando a água da máquina de lavar roupas, mas de uma forma um pouco mais simples. Ela comprou um tanquinho e nele recolhe toda a água que sai da máquina. “Tenho três filhos pequenos e sempre gastava muita água lavando roupas, então há muito tempo decidi economizar e reutilizar. Procuro usar mais o tanquinho, nele eu lavo as roupas, passo na água para enxaguar e centrifugo na máquina, com isso gasto bem menos. Mas quando uso a máquina, recolho a água no tanquinho e a reutilizo para molhar as plantas, lavas a calçada, lavar tapetes e outros afazeres”, disse a moradora.

Para ela, que se preocupa em fazer uso econômico e racional de água, é revoltante ver que enquanto alguns se preocupam com isso, outros gastam água à toa, deixam a mangueira ligada enquanto lavam os carros, telhados e outras coisas, em plena época de estiagem. “O ruim é que quando falta água, todos ficam sem, inclusive os que economizam”, frisou.

Texto: Maurenn Bernardo

Foto: Everson Santos

Publicado na edição 1215 – 04/06/2020

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